Faz, aproximadamente, um ano que o BuzzFeed mudou de escritório, tornando-se vizinho da redação do Portal Comunique-se em um prédio localizado em Pinheiros, em São Paulo. O espaço foi escolhido com carinho, revelara a editora fundadora do projeto no Brasil, Manuela Barem, em conversa com a reportagem na ocasião do lançamento do espaço. O cantinho abriga não somente os jornalistas do site, como os responsáveis pelos vídeos da página Tasty Demais.
Ao sair do elevador e passar da porta de entrada da sede, é impossível não notar, ainda que pequena, a estrutura criada para filmar as receitas que conquistaram mais de 17 milhões de fãs no Facebook. É manhã de uma quarta-feira típica na capital paulista quando a reportagem do Portal Comunique-se passa pela segunda vez pela “cozinha do Tasty” e encontra o VP of brand strategy, Bruno Belardo, para descobrir qual a receita por trás do sucesso do canal.
A segunda maior página da marca Tasty é a brasileira, perdendo apenas para a global administrada nos Estados Unidos. Ironicamente, Tasty Demais foi a última a ser criada, sendo a filha caçula de um projeto que já tem as locais Tasty Japan e Bien Tasty, por exemplo. Cardápio rápido, delicioso e prático são características que podem ser usadas para creditar o sucesso de público que é a fan page, mas a receita vai muito além disso. Nos bastidores, o BuzzFeed não economiza em pesquisa e estudo, que são os pilares do projeto entregue aos internautas e, principalmente, aos anunciantes.
“Nenhum vídeo é feito antes de passar por três crivos. São eles: o estudo para saber o que o público quer consumir, a avaliação do profissional de gastronomia, que diz se a receita é de fato saborosa, e o de vídeo, que fala se vai ficar bonita no material gravado”, revela o executivo Bruno Belardo em entrevista exclusiva para o Portal Comunique-se.
São apenas três profissionais fixos na equipe de Tasty Demais – e outros colaboradores freelas que montam o time de quase dez. Belardo não fala em valores, mas garante que o dinheiro gasto na realização do vídeo é bem menor do que o investimento nas grandes produções publicitárias. Como em qualquer outro trabalho audiovisual, o processo é complexo: são horas de gravação e em média uma semana para que o material de 50 segundos seja finalizado.
Está muito claro para o internauta e para as marcas que o principal trabalho do Tasty é no Facebook, onde nasceu e ganhou espaço. Mas isso não quer dizer que as outras plataformas serão ignoradas, pelo contrário. Desde fevereiro de 2016, quando a página foi lançada para o público brasileiro, a marca se atualiza e procura entender como expandir o trabalho para o YouTube, Instagram, Pinterest e para o próprio site.
“Evoluímos muitos como produto e em presença. Reforçamos nosso projeto de YouTube, rede social que tem papel importante para o Tasty, já que conseguimos criar biblioteca para facilitar a busca de conteúdo, investimentos nos cards do Pinterest e apostamos no Instagram, que tem representado boa experiência. O Tasty vai se ramificando e se reinventando”.
Belardo conta que existiu a época em que o conteúdo de Tasty no Facebook era apenas replicado em todas as outras plataformas, o que não é mais uma aposta. “Temos que entender o usuário de cada ferramenta e é isso que estamos fazendo”.
Quando questionado sobre o que representa cada rede social na estratégia de Tasty Demais, o executivo revela: “Facebook é alcance, Instagram é nicho, YouTube é inspiração e o nosso site é o local que reúne o que chamamos de ‘lover‘. Somadas, as plataformas dão vida a uma cadeia complementar”.
Bruno Belardo garante que todo o resultado do Tasty Demais no Facebook é orgânico. Os números assustam: em um dos cases de sucesso da página, o vídeo “sorvete de Oreo”, feito para a marca de mesmo nome, tem mais de um milhão de compartilhamentos, 350 mil reações, 223 mil comentários e 46 milhões de visualizações.
“Nossos números são orgânicos. Mas, de qualquer forma, quando falamos em métricas, compartilhamento é a mais importante para o Facebook, pois é a única que não se pode comprar. Todo o resto você paga e alcança. Chegar na casa de 1 milhão de compartilhamento em um vídeo é muito difícil”.
Os detalhes sobre alcance, trabalho com as marcas em diferentes plataformas e democratização da informação estão no vídeo abaixo, gravado com o executivo Bruno Belardo. Veja:
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