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Recrutamento social: uma tendência cada vez maior nas empresas

Também conhecido como recrutamento digital, modalidade é utilizada nas empresas para trazer agilidade e facilidade na seleção de pessoas.

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São Paulo/SP 9/11/2020 – O que antes era feito por jornais, revistas e alguns sites com poucos dados de vagas, hoje está acessível no meio digital e redes sociais com apenas um clique.

O recrutamento social, também chamado de recrutamento digital, é uma tendência cada vez maior nas empresas e, de acordo com a psicóloga especialista em Psicologia Organizacional Jéssica Teixeira de Paula, surgiu para trazer agilidade e facilidade na seleção de pessoas. “Esse processo usa a tecnologia para anunciar vagas de trabalho, buscar e avaliar candidatos com o objetivo de selecionar profissionais adequados às vagas disponíveis nas empresas”.

Jéssica conta que, atualmente, quando uma pessoa busca uma oportunidade de trabalho, a primeira informação que ela procura, em grande maioria, é o endereço eletrônico das empresas para se conectar à organização e buscar, especificamente, a parte destinada ao desenvolvimento de carreira. “Nesse caminho ela já consegue compreender e buscar mais informações sobre a cultura, missão, valores da empresa e, muitas vezes, as competências necessárias para concorrer a uma determinada vaga. O que antes era feito por jornais, revistas locais e alguns sites que reuniam poucos dados de vagas de trabalho, hoje está acessível no meio digital e redes sociais com apenas um clique”.

Segundo levantamento do Valor Econômico, em junho de 2020, o isolamento provocado pela Covid-19 deu uma alavancada ainda maior no processo de recrutamento digital, tendo a prática crescido de 25% a 65% nos dois meses anteriores à pesquisa e com tendência de alta ainda pós-pandemia. “A empresa consegue atingir de forma online um número de pessoas consideravelmente maior e em uma velocidade ímpar, sem barreiras de Estados e regiões. Isso aumenta as possibilidades de encontrar o candidato com as competências e habilidades certas para desempenhar determinada função, garantindo maior sucesso na contratação”.

Para a psicóloga, o recrutamento social é um meio eficaz de mostrar os objetivos da empresa, o que o empregador busca no mercado e o que o candidato vai encontrar trabalhando com essa equipe. “A empresa pode utilizar sites de carreira, otimizar seus sites para dispositivos móveis, testes e entrevistas online, redes sociais e até mesmo realizar todo o processo de admissão online, se desejar”.

Mas como em todo processo, Jéssica alerta que há vantagens e desvantagens no recrutamento social. Entre as desvantagens, a psicóloga diz que pode haver um aumento na carga de trabalho da área de Recursos Humanos, uma vez que mais pessoas terão acesso às vagas e enviarão currículos, o que por um lado é bom, mas também pode se tornar perigoso quando os filtros de busca não são bem utilizados ou inexistentes. “Para isso é importante ter um software de recrutamento e seleção adequado para realizar o processo de recrutamento digital”.

Já entre as vantagens, a profissional destaca a redução de custos de deslocamento e tempo, especialmente quando a vaga é fora da região do candidato, maior agilidade, alcance, eficiência e a construção de um banco de currículos volumoso e de interessados na empresa.

“As fases de um recrutamento, como por exemplo anunciar vagas, procurar candidatos, entrar em contato com eles e entrevistá-los pessoalmente, podem ser custosas. O recrutamento social diminui esses custos quando a empresa investe na promoção da própria marca e monta um sistema de divulgação de vagas, recebimento de currículos, testes, entrevistas online etc.”. Para finalizar, Jéssica afirma que, mais do que uma forte tendência, o recrutamento digital veio para ficar e já é uma realidade eficaz em muitas empresas.

Website: https://www.linkedin.com/in/jessica-teixeira-de-paula-85152515a

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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