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Redes sociais impactam logística do mercado de varejo

Com o poder que um influenciador digital tem hoje de viralizar um produto, independentemente da estratégia comercial da empresa, surge a necessidade de as marcas revisarem seus processos dentro da cadeia de suprimentos. O setor de supply chain precisa estar preparado para atender a picos de demanda imprevistos de modo a não perder vendas nem onerar estoques.

Segundo pesquisa realizada pela AII INN em parceria com a Opinion Box, 88% dos consumidores têm o hábito de fazerem compras online, destes, 30% compram mensalmente e 21% semanalmente.  Atualmente, 65% dos consumidores compram pelo Instagram, tornando o site a principal rede social de compras.

Diante desse cenário, Camila Affonso, sócia na Massimo Consulting e especialista no segmento de varejo, aponta importantes estratégias que as empresas precisam adotar para evitar risco de ruptura da cadeia de suprimentos e, consequentemente, atrasos no atendimento da demanda e insatisfação dos clientes.

Antecipação de Demanda

O supply chain necessita de maior agilidade e responsividade. Nesse sentido, a antecipação de demanda precisa ser feita através de soluções de planejamento integrado de negócios que envolvem Inteligência Artificial e Machine Learning. O monitoramento precisa ser baseado em dados de redes sociais, em tempo real, através de KPIs de menções e engajamento de todas as mídias de forma síncrona.

Automatização dos Centros de Distribuição

As empresas precisam implementar processos mais automatizados dentro do centro de distribuição para aumentar a agilidade de cumprimento da demanda. Dentre as possibilidades, está a adesão de robôs e máquinas de separação, capazes de lidar com uma gama extensa de produtos e tipos de remessas com o mínimo de erro possível. Outra tendência para o segmento de varejo é o de RFID (Identificação por Radiofrequência) para integração de estoque das vendas físicas e online no varejo omnichannel.

Estoques de segurança

O correto dimensionamento do estoque de segurança é fundamental para que a marca consiga atender a um pico de demanda inesperado – uma viralização de um influencer, por exemplo – sem onerar demais o custo. Para isso, é necessário realizar análises de mercado precisas, considerando ainda as regiões atendidas por cada centro de distribuição.

Atualmente, as empresas não podem considerar monitorar apenas um único público-alvo, mas é preciso estar atento a diversos grupos e nichos, assim como todas as redes sociais. O universo de influenciadores digitais tem movimentado o varejo de forma suntuosa e o poder de engajamento que eles geram, muitas vezes, é surpreendentemente maior do que muitas campanhas de marketing de grandes marcas. Por isso, Integração de vendas, Automação, Modelagens Matemáticas com base em Machine Learning são palavras de ordem no mercado contemporâneo.

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