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Reestruturação do sistema educacional garante aprendizagem dos alunos com as escolas fechadas

São Paulo 3/11/2020 –

Enfrentar os desafios de ensino e acesso à aprendizagem devido à pandemia do novo Coronavírus exigiu que os professores e as autoridades escolares reformulassem seus sistemas educacionais. Segundo monitoramento da UNESCO, 188 países implementaram fechamento das escolas, impactando cerca de 99,4% da população estudantil do mundo.

De acordo com Marcia Conrado, Diretora de Negócios e Relacionamento da D2L, as escolas devem ser capazes de educar os alunos tanto pessoalmente quanto por meio do ensino online não somente este ano. “As escolas devem ser capazes de ensinar os alunos pessoalmente um dia e on-line no outro, de forma consistente e sem interromper o processo educacional”, explica.

A sugestão da D2L, líder mundial em tecnologia de ensino, é que as instituições de ensino implementem um modelo de ensino híbrido, no qual as escolas contemplem um percentual maior de aulas virtuais e o ensino presencial complemente e solucione eventuais lacunas nas atividades digitais. Uma solução abrangente de aprendizagem é o uso de uma plataforma completa, a partir da qual os professores ensinam, propõem atividades de trabalho, estimulam o engajamento, a comunicação e aproveitam as melhores práticas pedagógicas para o ambiente online.

“No curto prazo, o sucesso do modelo de aprendizagem híbrida dependerá da ajuda que as instituições ofereçam aos professores, para que possam traduzir sua experiência de ensino em sala de aula em um modelo diferente, recebendo a formação e as ferramentas de que precisam e o investimento necessário para ajudá-los a acompanhar seus alunos”, detalha Marcia. Pensando nisso, a D2L reuniu dicas sobre a implementação do modelo híbrido.

Menos videoaulas, mais aprendizado
Realizar encontros ocasionais oferece a oportunidade de estimular o engajamento, responder a perguntas e promover a interação social, além de permitir aos alunos flexibilidade para trabalhar e aprender mais em seus próprios horários.

Feedbacks frequentes
Os professores devem fornecer feedback individual e em grupo com base nas tarefas e nas necessidades da classe e de cada aluno: isso mantém os alunos conectados, envolvidos e informados.

Diferentes rotas de aprendizagem
Os professores devem atribuir conteúdos, atividades e avaliações de forma personalizada, de acordo com as necessidades de cada aluno. Os alunos progridem e atendem às expectativas de aprendizagem propostas em seu próprio ritmo, com orientação, assistência e, se necessário, o incentivo adequado do professor para mantê-los no caminho certo. Os dias de aula presencial oferecem mais oportunidades de intervenção na aprendizagem dos alunos e de ensino em pequenos grupos.

Acompanhamento do envolvimento, com medição dos resultados de aprendizagem
Sob o modelo híbrido, os professores aproveitam os métodos de ensino e aprendizagem baseados no domínio para medir o conhecimento e o progresso dos alunos. Saber se os alunos estão se aprimorando ou atendendo aos parâmetros de cada nível educacional permite ao professor realizar intervenções personalizadas e adaptar o percurso de aprendizagem de um aluno que precisa.

“Um dos maiores benefícios da aprendizagem híbrida, além do progresso, é a padronização que ela oferece da aprendizagem e da rotina para professores, alunos e pais. Os professores terão um caminho definido para desenvolver suas aulas e estratégias de ensino. Os alunos terão um conjunto claro de expectativas de aprendizagem. Os pais serão capazes de entender as estratégias e ter a certeza de que seus filhos continuarão a aprender, mesmo que as escolas não pareçam mais como eram na era pré-COVID-19”, afirma Marcia. “A educação não pode parar. O ensino se dá pela prática e pelas metodologias compatíveis a mídia de comunicação”, conclui.

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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