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Relatório sobre violações à liberdade de expressão será lançado pela Abert

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Publicada originalmente no site da ABERT, escrito por Tainá Farfan

Assassinatos, agressões, ameaças, intimidações e ataques são algumas das formas de violência sofridas pelos profissionais da comunicação. A frequência e o aumento do número de casos preocupam a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), que considera inaceitável que profissionais da imprensa sejam impedidos de atuar na cobertura de fatos de interesse da sociedade. O levantamento de 2016 será conhecido na terça-feira, 21, durante o lançamento do Relatório Abert sobre Violações à Liberdade de Expressão no Brasil.

Entidades internacionais de defesa da liberdade de imprensa colocam o Brasil na lista dos países mais perigosos para o jornalismo.

Um exemplo aconteceu no dia  9 de fevereiro, com o ataque sofrido pela sede da Rede Gazeta, em Vitória (ES), onde funcionam todos os veículos de comunicação do grupo. A emissora foi atingida por quatro tiros durante a madrugada. Os disparos quebraram as vidraças do auditório, onde são realizados eventos e reuniões. No momento do ataque não havia nenhum funcionário no local.

A Abert, que tem como missão vital defender e preservar a liberdade de imprensa e de expressão no Brasil, tem acompanhado e condenado todos os casos de violações.

“Apesar de ter uma democracia consolidada, o Brasil ocupa uma triste posição entre os países mais violentos do mundo para exercer a profissão de jornalista. As agressões infringem um direito constitucional, que é o acesso à informação. Além disso, a violência ameaça profissionais da comunicação e destrói materiais dos veículos da mídia. Qualquer tentativa de calar a imprensa deve ser repudiada e condenada”, afirma Luis Roberto Antonik, diretor geral da Abert.

Lançamento do Relatório Violações à Liberdade de Expressão 2016
Data: 21/02
Horário: 9h30
Local: Sede da Abert – SAF/SUL Qd 02 Bl D Sl 101 Ed.Via Esplanada (Atrás do Anexo do Ministério da Saúde) | Brasília – DF

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Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. Criada em 2002 por um grupo de jornalistas brasileiros interessados em trocar experiências, informações e dicas sobre reportagem, principalmente sobre reportagens investigativas. É mantida pelos próprios jornalistas e não tem fins lucrativos.

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