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Representatividade e diversidade devem ser vivenciadas dentro e fora das empresas

São Paulo 29/1/2021 –

A importância da diversidade e inclusão nas empresas não deve ficar atrelada apenas à legislação a ser cumprida em relação aos profissionais com deficiência. Hoje, quando se fala em ter diferentes perfis de colaboradores, entende-se que é necessário que o time da empresa tenha representatividade compatível com a diversidade da população e da força de trabalho que esta equipe conquistará.

Ter colaboradores com diferentes pensamentos, culturas, etnias, opiniões e deficiências permite que a empresa se torne mais plural e democrática. “Sabe-se que a representatividade importa dentro e fora da empresa, e que é preciso compartilhar as histórias. Mesmo como presidente, tenho e tive dificuldades a enfrentar, e acho importante humanizar a jornada. Além disso, é papel do líder promover iniciativas com os funcionários e outros envolvidos na cadeia de valor”, explica Ricardo Eloi, presidente do Grupo Quality Brasil – detentora da marca Sono Quality.

Abaixo, alguns exemplos simples e práticos e os resultados que essa mistura traz para a empresa e para os colaboradores:

1) Destaque perante os concorrentes: ter uma marca forte é um dos passos para que a empresa se destaque no mercado e aliado a isso é preciso ter produtos e serviços de qualidade. Porém, isso não é o bastante. Um ponto que é observado pelos consumidores é a responsabilidade social das organizações, no que abrange a diversidade.

Quando a empresa divulga que possui essa cultura, ela chama a atenção dos clientes, tornando-se uma preferência de consumo. Este fato já faz com que ela ganhe espaço e se destaque perante a concorrência. “Criamos novos mascotes de pelúcia da linha Soninho, um para representar o público LGBTI e outro para representar os pretos. Somos uma empresa plural, não podemos ter só uma identidade, o Brasil é um país continental e estamos abertos a todos os públicos independentemente de raça, credo, cor ou orientação sexual”, explica Eloi.

Atração dos melhores profissionais do mercado: organizações que entendem a importância da diversidade e inclusão nas empresas já estão cientes que estes profissionais possuem necessidades diferentes e, com isso, passam a respeitá-las. Consequentemente, ocorre uma melhora no ambiente de trabalho, pois são criadas condições para que os profissionais estejam motivados e que eles se sintam parte do negócio.

Tantos pontos favoráveis para os colaboradores acabam por atrair e reter os melhores talentos que estão em busca não apenas dos melhores salários, mas também de empresas socialmente responsáveis. Pesquisa realizada pela empresa Deloitte aponta que 23% das pessoas já deixaram seus empregos para trabalhar em empresas mais inclusivas.

Formação de equipes mais criativas: combinar diferentes culturas proporciona experiências únicas que agregam valor, melhoram a convivência e permitem a troca de aprendizado. Ter acesso a diferentes pontos de vista e ouvir opiniões diversas ajuda a “pensar fora da caixa” e ampliar a criatividade. “Há doze anos adoto a gestão democrática na empresa, onde todos possuem voz e as principais discussões e decisões são ouvidas, discutidas e somente depois que entro com a decisão final, mas sempre respeitando todos os pontos de vista e opiniões”, comenta Eloi.

As equipes de trabalho começam a desenvolver soluções diferentes para atender os clientes que, assim como elas, também são diversificados e possuem necessidades diferentes. A rotina de trabalho também muda, com sugestões que agregam valores às atividades, tornando a realização das tarefas diárias mais produtiva e agradável.

Inclusão real na empresa: quando se fala de diversidade e inclusão nas empresas, logo se pensa nas minorias, nesse caso, profissionais com deficiência. Porém, a verdadeira inclusão ocorre quando todos os colaboradores passam a ter espaço e são respeitados. “Criamos campanhas de respeito, combate ao racismo, a lgbtfobia, a agressão à mulher, entre outras, desenvolvemos palestras e ações fora da empresa, como a campanha LigueMulher 180 em parceria com o Santos Futebol Clube e seu elenco feminino. Para nós, todos possuem as mesmas chances em cada processo, seja na contratação ou internamente quando tratamos de promoções”, afirma Ricardo.

Tal fato fica evidente quando há diferentes perfis trabalhando na empresa, sejam de diversas faixas etárias, etnias ou classes sociais. Paralelamente, ocorre uma comunicação mais clara e integrada, resultando em um trabalho mais produtivo.

A base para criação dos novos produtos da Sono Quality foi realizada através de pesquisa interna, com uma enquete com os mais de trezentos colaboradores do Grupo, que sugeriram os novos mascotes para a marca. “O Soninho faz sucesso em todas as classes e idades. Com isso estamos conversando diretamente com novos públicos. Nenhuma marca de colchão tem um mascote que traz a representatividade e a diversidade, saímos na frente mais uma vez”.

Implantando a diversidade e inclusão nas empresas: transformar a cultura organizacional para que ocorra a diversidade e inclusão nas empresas é um processo que deve ser feito de forma estruturada para que não gere desconforto entre os colaboradores. É necessário que seja feito um estudo de acessibilidade para que a empresa possa receber todos os colaboradores de forma igualitária.

Líderes e gestores também devem ser preparados para apoiar a transformação e acolher diferentes culturas. Quando realizado um bom trabalho, logo as mudanças são percebidas, melhora o clima organizacional e as novas ideias surgem. A questão é que esse programa precisa ser contínuo para que não seja esquecido a longo prazo. A diversidade e a inclusão nas empresas deve ser uma das metas do planejamento geral para que os benefícios possam ser aproveitados.

Website: http://www.sonoqualitystore.com.br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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