Com a contagem regressiva para o início carnaval, a revista AzMina começou campanha com objetivo de fazer com que as mulheres se unam contra o assédio durante o período da folia. Com a hashtag #UmaMinaAjudaAOutra, o coletivo feminista traz, na apresentação da iniciativa, histórias de mulheres que receberam ajuda ou ajudaram outras foliãs em episódios de perigo em blocos e festas.
“Um período que deveria ser leve e divertido com frequência acaba se tornando um evento em que policiamos fantasias e comportamentos por medo do que pode acontecer. E acontece, como foi com Tami Rodrigues, enquanto tentava se recuperar da bebedeira, começou a ser assediada por homens que tentavam beija-la à força”, conta o post da revista digital.
Em 2016, a publicação foi a responsável pela campanha educativa #CarnavalSemAssédio, que teve mais de 20 mil compartilhamentos nas redes sociais e contou com a parceria de iniciativas como Catraca Livre, Vamos Juntas?, #AgoraqueSãoElas e Nós, Mulheres da Periferia. O projeto buscava ensinar aos homens, com um guia didático, a diferença entre paquera e assédio.
Apesar de esperar que as dicas de 2016 continuem repercutindo em 2017, neste carnaval, o foco da publicação são as leitoras. A ideia é que as mulheres saiam para os blocos e festas preparadas para oferecerem ajuda para qualquer mulher que precise, seja ela conhecida ou não. “Mesmo que o assédio continue acontecendo, não precisamos encará-lo sozinhas. Afinal, um dos lemas do feminismo é a sororidade, ou seja, a irmandade entre as mulheres”, diz a revista digital AzMina. Lançada no domingo, 5, a campanha feminista já conta com mais de 3,2 mil compartilhamentos