Os robôs industriais saíram apenas do imaginário das grandes produções do cinema e TV e hoje são uma realidade nas fábricas. Além de garantir padronização na cadeia produtiva, essas ferramentas apoiam em questões de segurança e produtividade.
Apesar de hoje serem muito mais modernos, os robôs já existem no segmento industrial desde 1961, quando o primeiro deles foi instalado em um chão de fábrica nos EUA. Ele atuava empilhando e erguendo peças de metal aquecidas.
De lá pra cá, novos recursos e modelos robotizados surgiram. Hoje essas máquinas são autônomas, comportam muito mais velocidade e precisão. Segundo pesquisas, o uso de robôs industriais dobrou no mundo desde 2015, chegando a 126 robôs para cada 10.000 funcionários.
Aplicações dos robôs
Os robôs industriais possuem braços mecânicos e conexões que os tornam capazes de fazer movimentos variados. Suas aplicações são infinitas, desde movimentar peças, fazer soldagens, pinturas, cortes, embalar mercadorias ou mesmo montar equipamentos. Auxiliando no caso de elementos pesados ou inflamáveis, que não podem ser manipulados a mão livre.
Segundo Aloisio Arbegaus, Diretor Comercial da Teclógica, essa usabilidade reduz os riscos com atividades insalubres e não ergonômicas, colaborando para que os funcionários tenham mais segurança no chão de fábrica e reduzindo o risco de acidentes. “Além disso, trabalham conforme sua programação, de forma precisa e padronizada, o que ajuda a reduzir gargalos na cadeia de produção.”
No geral, pode-se dividi-los em diferentes classificações, dependendo do seu formato e número de eixos. Os robôs cartesianos, por exemplo, realizam movimentos deslizantes lineares (para frente e para trás, para cima e para baixo) e são usados geralmente para montagens, impressão 3D, manuseio de materiais sensíveis ou nucleares e também para aplicações adesivas.
Já os robôs articulados são muito utilizados na indústria, principalmente para atividades como embalar, soldar, cortar aço e fazer manutenções. Sua tecnologia imita a mobilidade de um braço humano e por isso consegue fazer movimento rotacional. Seus modelos variam entre dois a dez eixos rotativos.
Outro modelo bem importante são os robôs colaborativos, ou cobots, que são capazes de interagir e compartilhar o espaço de trabalho com os funcionários. Eles são seguros para utilizar no chão de fábrica, pois não necessitam ser isolados. Normalmente, suas aplicações são em demandas de inspeção, manutenção de maquinário, abastecimento e paletização.
Automação de processos
Aloisio explica que a adaptação para as novas tecnologias é fundamental para quem deseja manter-se competitivo no mercado. “Além da robótica, hoje existem diversos recursos que podem apoiar na automação das fábricas e trazer diversos benefícios.”
A expectativa é que com a chegada do 5G, geração de internet que tem 10x mais capacidade e rapidez, a aderência a tecnologias como Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IOT) cresça ainda mais na indústria.
“Essa é uma realidade que não dá para fugir, a aderência a recursos tecnológicos em toda a cadeia produtiva é algo que vem se tornando cada vez mais comum no segmento”, finaliza ele.
*Assinado por: Aloisio Arbegaus, Diretor Comercial da Teclógica
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