Durante a faculdade de Relações Públicas, era comum ouvir que eu estava no curso certo – Comunicação Social – porque eu gostava de falar com as pessoas, tinha facilidade para me apresentar em público e gostava de contar histórias. Eu adorava escutar isso, porque achava que essas eram as principais características de um bom comunicador.
Com o passar do tempo, eu me dei conta de que quanto menos eu falava e quanto mais eu escutava, mais eu conseguia me comunicar melhor. Vejo isso claramente no meu trabalho como advisor, consultora e palestrante em felicidade profissional e eficiência. Quanto mais eu escuto meus clientes, por exemplo, mais claras ficam as necessidades deles e, consequentemente, mais eu consigo apoiá-los. Também percebo quantos contatos de qualidade eu fiz desde que adotei a postura de ouvir mais e falar menos. Outro ponto que destaco é o desenvolvimento do meu trabalho, visto que, ao prestar atenção ao que é dito, consigo ampliar meu repertório e aprender algo novo.
É claro que minha postura não mudou de um dia para o outro. Fiz isso aos poucos, com o apoio de pessoas em quem confio e também a partir de estudos.
É claro que colocar todas essas recomendações em prática de uma vez é um grande desafio. Por isso, se perceber que não irá conseguir, tente apenas uma: escute mais e fale menos.
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