A crise sanitária mundial causada pela pandemia da Covid-19 antecipou muitos debates sociais em relação à saúde física e mental das pessoas. Entre sobreviventes e vítimas fatais da doença, todos foram impactados de alguma forma pelo vírus.
Durante a pandemia, a união dos profissionais da área para combater o vírus foi essencial, e as entidades desempenharam um papel fundamental diante da falta materiais, medicamentos, mão de obra, leitos, equipamentos. A tecnologia também foi uma forte aliada em um momento que muito se discutia a implantação da Telemedicina no Brasil. Com a pandemia esses debates se tornaram uma realidade, com a realização de consultas e teleatendimentos a distância.
Porém, com o agravamento da Covid-19, os profissionais de saúde acumularam uma rotina ainda mais exaustiva, agravando o estado de saúde mental desses profissionais. Um levantamento do Internacional de Serviços Públicos (ISP) revela que mais de 4,5 mil profissionais de saúde morreram no Brasil entre março de 2020 e dezembro de 2021. O aumento nos transtornos de ansiedade, depressão só no primeiro ano da pandemia a nível global, aumentou cerca 25%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Os números de suicídio entre os profissionais da saúde é uma das maiores preocupações do setor na atualidade. De acordo com a Universidade da Califórnia em San Diego, 1 em cada 15 médicos têm ideias suicidas e são mais propensos a enfrentarem pressões no ambiente de trabalho. Muitos são os casos de uso e dependência de álcool e drogas como paliativo para aliviar as tensões. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou diversos transtornos mentais, como a depressão, o transtorno afetivo bipolar, a esquizofrenia, entre outros, que se caracterizam por uma combinação de pensamentos, percepções, emoções e comportamento disfuncionais, que afetam o desenvolvimento e as relações ao redor.
Tânia Machado, CEO da TM Jobs e especialista em boas práticas de gestão e governança para o setor da saúde, com 23 anos de atuação no mercado, orienta as empresas sobre a obrigação em zelar pelo equilíbrio emocional dos colaboradores.
“O RH, Saúde Ocupacional e Medicina do Trabalho tem um papel fundamental em diagnosticar de maneira segura os casos, para entender seu enfrentamento e como cuidar dos colaboradores. Contratar especialistas para mapear a população de colaboradores é essencial, para saber diagnosticar e tratar corretamente cada pessoa. Algumas empresas formam grupos de socorristas para que essas pessoas treinadas possam identificar os sinais e ajudar quando necessário. Porém, mais importante é manter uma relação profissional saudável e que preserve a saúde emocional e mental de cada pessoa”, afirma a CEO da TM Jobs, Tania Machado.
Segmento discute pautas em congresso na próxima semana
Entre os dias 23 a 26 de maio, a TMJobs, rede de especialistas do setor de Saúde, leva para o congresso ‘Hospitalar 2023’, um dos eventos mais importantes do segmento em toda a América Latina; o “Congresso de Saúde Suplementar – Saúde Mental, a ponta do iceberg”, como o principal assunto para o debate, e com o propósito de ampliar a reflexão e visualizar soluções para o problema, a partir da atuação para a Geração de Valor compartilhado e Sustentável. Os temas serão debatidos no formato talk show, com diversos palestrantes renomados e experientes da indústria medicinal. A programação foi preparada com intuito de despertar a consciência e sensibilidade dos profissionais participantes.
Com objetivo de agregar às políticas de acolhimento dos profissionais de saúde e promover melhorias na qualidade de vida dessas pessoas, incluindo as questões sociais, que ainda permeiam a área da Saúde Mental como um todo; nesta edição a TM Jobs vai intensificar as ações informativas e de conscientização sobre o tema, que contribui para ampliar o debate em torno das causas sobre as doenças mentais. Entre os palestrantes estarão Paulo Bittencourt – CEO do Plano Brasil Saúde, Gustavo Guimarães – Diretor Médico do IGH, Miryan Cristina Mazieiro – Coordenadora do Programa de Atendimento ao Colaborador no IPQ – Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP, e Andre Machado – CEO da ASQ. No Brasil, mais de 20 milhões de pessoas sofrem de transtornos mentais, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde.
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