Um balanço da Cortex revelou que o Brasil possui mais de 11.562 startups ativas. Destas, 28% são do segmento de TI (Tecnologia da Informação), 22% da área de serviços e 16% do varejo. Como todo empreendimento, a maior parte desses negócios espera crescer e, quem sabe, se tornar um scale-up.
Juliano Dias, fundador e CEO da Meetz – empresa que atua com prospecção especializada para empresas B2B e participante do último evento Scale-Up da Endeavor -, conta que muitos ainda têm dúvidas sobre o que são, de fato, as empresas scale-up e como é possível moldar o “grande e rápido crescimento” delas para a sustentabilidade no mercado a médio e longo prazo.
Dias explica que as chamadas empresas “scale-ups” são aquelas que passaram por todo o processo de serem startups, com suas dores, descobertas, erros, acertos, dúvidas e mudanças de rota.
“A diferença básica, na minha visão, é que agora essas empresas estão mais preparadas para expandir sua presença no mercado e aumentar sua receita de maneira significativa”, define. “Muitas startups possuem receitas milionárias, mas ainda não sabem bem ao certo como ou onde podem chegar, fazendo o que fazem, da forma que fazem”, complementa.
Ainda segundo o especialista, as scale-ups, geralmente, têm um modelo de negócio já validado, um produto ou serviço consolidado e uma equipe experiente e motivada, além de um mercado interessado. Ou seja, elas precisam, necessariamente, resolver um problema interessante. “As scale-ups, na maior parte das vezes, têm uma base de clientes (B2B ou B2C) crescente e um histórico de rápido incremento do seu faturamento”, acrescenta Dias.
Não é por chegarem a este estágio que tudo são flores, ressalta. Pelo contrário, scale-ups enfrentam desafios na jornada de crescimento, diferentes dos que viveram enquanto startups, especialmente quando pensamos na necessidade de crescer (escalar) rapidamente a operação, aumentando a capacidade de entrega ou distribuição, para atender à demanda crescente.
Estratégias podem aumentar as chances de sucesso
Dias reconhece que moldar o grande e rápido crescimento de uma scale-up é um desafio, mas explica que há algumas estratégias que podem ser adotadas para aumentar as chances de sucesso nos tópicos a seguir:
Para concluir, o CEO da Meetz destaca que cultura organizacional é o conjunto de valores, crenças, rituais, cerimônias e hábitos que fazem de cada empresa o que ela é. Respeitar a cultura, entender que ela evolui com o aprendizado e garantir que as pessoas que estão na sua empresa – seja ela uma startup, scale-up ou uma empresa tradicional – é o que fará o sucesso chegar, o crescimento acontecer e os clientes estarem satisfeitos.
“Uma cultura baseada na negatividade, vaidade e na falsa certeza de que nada nunca está errado ou pode ser melhorado, é a receita para o fracasso”, afirma Dias.
“Por outro lado”, acrescenta, “é preciso criar um ambiente aberto, criativo, inovador e que apoie as pessoas como elas são. É necessário dar oportunidades de crescimento a quem se destaca, motivar os times a ouvirem seus clientes e, principalmente, a gerarem impacto positivo no seu mercado”, conclui.
Para mais informações, basta acessar: https://www.meetz.com.br/
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