Há algum tempo vem ganhando cada vez mais espaço no mercado mundial o segmento denominado como wellness (ou bem-estar, em português), que é composto por negócios voltados ao atendimento de consumidores que buscam atividades voltadas para o bem-estar e um determinado estilo de vida que preza, especialmente, pela alimentação saudável. No ano de 2022, a Pesquisa Mundial do Global Wellness Institute fez a previsão de um crescimento de US$ 4,4 trilhões desse mercado para os próximos anos, com US$ 946 bilhões tendo origem nas áreas relacionadas à alimentação saudável e nutrição.
Tendo isso em vista, nesse setor surgem as chamadas foodtechs, empresas do ramo alimentício que utilizam recursos tecnológicos como como Internet das Coisas (IoT), Big Data e Inteligência Artificial (IA) como o propósito de promover avanços na indústria alimentar de modo a contemplar a alta demanda atual por alimentos mais saudáveis, produzidos de maneira mais eficiente e sustentável. Apenas no Brasil, entre os anos de 2018 e 2021 o número de empresas desse tipo cresceu 64,69%, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Atuante na área, Filipe Falcão, sócio e diretor de marketing da franquia de alimentação saudável Sucão, rede que recebeu da Associação Brasileira de Franchising (ABF) o Selo de Excelência em Franquia nos anos de 2019 a 2023, afirma que as foodtechs atuam no mercado combinando tecnologia e inovação para trazer mudanças transformacionais no setor de alimentos e bebidas.
Sobre empreendimentos no segmento, o diretor de marketing assegura que o mercado de foodtechs tem chamado muito a atenção de investidores de todos os tamanhos e locais justamente por sua eficiência. “No caso do Sucão, o fato de sermos uma foodtech dentro do nicho de alimentação saudável potencializa ainda a nossa expectativa de crescimento. Esperamos dobrar de tamanho nos próximos 2 anos”, diz o especialista que avalia a rede Sucão como uma franquia situada entre as duas tendências de mercado com previsões de aquecimento: wellness e foodtechs.
Conforme dados divulgados pelas Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), agência especializada no combate à fome e à pobreza por meio do investimento em segurança alimentar e desenvolvimento agrícola, devem ser feitos investimentos anuais de US$ 44 bilhões em agricultura pelos governos de países em desenvolvimento, para que assim a produção de alimentos possa avançar em 70%, de modo a ser capaz de suprir a demanda da população por alimento nos próximos anos.
Nesse horizonte, as soluções desenvolvidas por foodtechs com o objetivos centrados na produção e distribuição de alimentos de forma sustentável, é percebida como aliada na solução do problema. “Ser uma foodtech é explorar e compreender como aquela tecnologia específica vai aumentar a eficiência do negócio, é sobre utilizar a tecnologia e a inovação com foco em análise de dados, além da experiência do cliente e eficiência operacional, mantendo o foco na sustentabilidade, sempre de maneira integrada e inteligente”, finaliza Filipe Falcão.
Para mais informações, basta acessar https://sucao.com.br/