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Segundo trimestre de 2020 registra R$ 33 bilhões em vendas online

E-commerce ganhou 5,7 milhões de novos brasileiros no período

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São Paulo / SP 18/8/2020 –

A pandemia da Covid-19 abalou o mundo e tendências como o trabalho home office e as vendas online foram antecipadas por um momento de crise até então inimaginável. No Brasil, a situação se desenhou da mesma forma e no comércio eletrônico, o destaque ficou por conta do crescimento geral do setor e da entrada definitiva de vendas online de itens como produtos de beleza, saúde, pet, brinquedos, bebidas e alimentos. Mudanças no comportamento de consumo do brasileiro vieram para ficar e a metade do ano promete um crescimento ainda maior das vendas online, principalmente graças a importantes datas para o comércio, como o Dia das Crianças, a Black Friday e o Natal. Para preparar as empresas e as marcas para este momento positivo, a Petina Soluções, especialista em gestão de negócios online para indústrias e importadores, garante a inserção do negócio nos principais marketplaces do mercado, fazendo com que as vendas online ocorram quase instantaneamente. Os produtos ficam à venda nos principais players da internet, como Mercado Livre,  Americanas, Netshoes, Magazine Luiza, Extra.com e Carrefour, dependendo do canal a ativação é realizada em até 30 dias, sem que a indústria se preocupe com os principais desafios deste mercado, como implementações e integrações de sistemas, gestão dos cadastros dos produtos, gestão digital da logística, gestão das vendas e todo o atendimento de pré e pós vendas.

Hoje, o Brasil é o 4º país do mundo em número de usuários de Internet com forte penetração de smartphones para toda a população. As empresas de comércio eletrônico já possuem sites ou marketplaces e apps com tecnologia de ponta, o que agora abre oportunidade para que pequenos varejos e indústrias passem a ganhar um número cada vez maior de consumidores online.

Segundo Rodrigo Garcia, gestor na Petina Soluções, o segmento do varejo digital foi o que mais colheu frutos da mudança de comportamento advinda do isolamento social – por questão de segurança e comodidade, pessoas que nunca se arriscaram a comprar pela Internet são hoje consumidoras de marketplaces como Americanas.com, Magazine Luiza e Mercado Livre, entre outros, e este hábito tem tudo para se tornar definitivo, mesmo com o comércio e o mundo entrando na fase do chamado “novo normal”. A Internet aproximou consumidores de vendedores e fez com que o e-commerce brasileiro atingisse um resultado histórico para o segundo trimestre do ano: R$ 33 bilhões de faturamento, valor 104,2% maior que o do mesmo período do ano passado. E para garantir uma boa experiência de compra num cenário tão rapidamente crescente, o setor encarou (e ainda encara) desafios gigantes, como garantir valores baixos de frete (de abril a junho, 40% das compras foram entregues de forma gratuita), administração do tempo de entrega e garantia da qualidade do serviço prestado para satisfazer os novos clientes.

O hábito das compras online, que começou a crescer desde o início da quarentena, atingiu seu ápice em maio, quando os consumidores fizeram a demanda por produtos pela Internet explodir, impulsionando as vendas do Dia das Mães de forma surpreendente – foram realizadas 82,8 milhões de compras online no segundo trimestre de 2020, o que um crescimento de 112,3% em relação ao mesmo período de 2019. O faturamento registrado foi o maior da história de um trimestre para o setor do varejo online: foram gerados R$ 33 bilhões de abril a junho – 104,2% a mais que nos mesmos três meses de 2019. A cifra corresponde a 60% do faturamento do setor no semestre (R$ 53,4 bilhões), resultado de 132,6 milhões de pedidos realizados em todo o Brasil. Com uma nova cesta de compras que passou a incluir produtos de categorias de bens não duráveis e perecíveis, o ticket médio gasto foi de R$ 398,40 no trimestre.  E por realizarem compras na Internet com mais frequência, principalmente com relação a produtos relacionados a necessidades cotidianas de menor valor agregado, os consumidores pagaram grande parte das compras à vista – durante o trimestre, 45% das vendas online foram pagas de uma única vez, com ticket médio de R$ 299,00. Em segundo lugar aparecem as compras parceladas em 4 vezes ou mais, que somam 31% das vendas com ticket médio de R$ 720,30. Os 23% restantes foram pagos em 2 ou 3 vezes com ticket médio de R$ 232,40.

Para comprovar a mudança de comportamento do consumidor, a Petina Soluções destaca algumas diferenças significativas entre as categorias mais consumidas no segundo trimestre deste ano. Se antes as pessoas tinham o hábito de adquirir eletroeletrônicos, telefones celulares e eletrodomésticos nos marketplaces, agora elas passaram a adquirir também itens relacionados ao conforto diante da necessidade de permanecer em casa como pijamas, conteúdos de entretenimento e itens para manutenção da saúde. As categorias campeãs em volume de vendas no período foram Moda e Acessórios (responsável por 19,5% dos pedidos), Beleza, Perfumaria e Saúde (13,7%) e Entretenimento (12,6%). A lista dos segmentos que geraram maior faturamento durante o período mostra que Telefonia ocupa o primeiro lugar, com 17,6% da cifra gerada no trimestre. Em segundo lugar está o Entretenimento, com 14,4% do total, seguido por Eletrodomésticos e Ventilação, com 11,9%. Estas compras online refletem, também, a necessidade de se adaptar rapidamente ao home-office, adotado por 6 de cada 10 brasileiros.

E a boa notícia é que o varejo digital deve continuar crescendo de forma significativa no Brasil (e no mundo), uma vez que mesmo diante deste recorde de compradores e faturamento, o e-commerce ainda atinge apenas 18,2% do total de pessoas com acesso à Internet em todo o País.

(Fonte de pesquisa: Neotrust)

 

Website: http://www.petina.com.br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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