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Sete erros cometidos por quem estuda on-line

Curitiba, PR 16/4/2020 –

Em tempos de isolamento social, tudo acontece on-line, por meio de computadores, tablets e celulares. É possível se comunicar, comprar, vender, se informar e aprender. O estudo remoto faz com que estudantes do mundo inteiro continuem aprendendo sem precisar sair de casa. Pais e alunos que tinham certa aversão – e até preconceito – em relação ao estudo on-line começaram a ver a ideia com outros olhos.
No entanto, a educação remota ainda enfrenta algumas barreiras. A diretora da Faculdade Positivo Londrina, Josemary Morastoni, lista algumas dicas para driblar os erros mais comuns cometidos por quem estuda on-line e aproveitar o melhor dos estudos.

Subestimar as aulas remotas: “achar que tudo é muito fácil é o primeiro e mais comum erro de quem estuda remotamente. O fato de não ser presencial, não reduz a dificuldade do conteúdo a ser aprendido e nem o nível de atenção que se deve dedicar à aula, muito pelo contrário. A exigência nas aulas on-line é a mesma que alunos presenciais experimentam, com o agravante de que o professor não está de olho e não pode chamar a atenção”, ressalta.

Procrastinar: escolher a hora em que vai estudar pode ser a melhor ou a pior coisa para o aprendizado. “O mais importante é ter autoconhecimento e responsabilidade para não cair em armadilhas. Essa história de deixar sempre para depois acaba virando nunca e aí o investimento vai por água abaixo e, em vez de conhecimento, se ganha frustração”, comenta a professora.

Falta de organização, de tempo ou de planejamento: “se a aula não tem uma hora específica para acontecer, o estudante pode usar isso a seu favor – ou não. A flexibilidade de horário é uma das maiores vantagens do mundo digital, mas é preciso que o aluno reserve um momento do dia para aquela atividade e se dedicar a isso. Dedicação e comprometimento são palavras-chave no ensino remoto”, afirma.

Ignorar os aspectos tecnológicos necessários para acompanhar uma aula on-line: “é importante procurar saber se o equipamento que se tem em casa tem os requisitos básicos para que o estudante possa aproveitar tudo o que a instituição oferece. Chats, vídeos, formulários e outras tantas ferramentas são maneiras usadas para interagir e repassar conhecimento, então é bom assegurar que o aluno pode aproveitar ao máximo o material fornecido. Vale lembrar também que é preciso explorar as possibilidades disponíveis. A dica é ser curioso e não ter medo de pedir ajuda se for preciso”.

Ser impaciente e pular etapas: aprender é algo que leva tempo. “Não importa como o conhecimento está sendo repassado (com o uso de tecnologia ou de um quadro negro), as informações devem ser absorvidas e sintetizadas por – e isso não pode ser apressado. Então, não adianta pular etapas ou deixar de fazer exercícios e trabalhos, pois o prejudicado será unicamente o estudante”, explica Josemary.

Estudar com redes sociais e outras distrações por perto: esse erro não é exclusivo do mundo digital. Mesmo em salas de aula convencionais existem mil e uma distrações prontas para roubar a atenção do estudante de um momento valioso. Então, a dica é que se aproveite para focar durante a aula.

Achar que a aula on-line é necessariamente algo solitário: não, não e não! Se uma sala de aula comporta 30 ou 40 alunos, com aulas on-line, o número de pessoas que podem participar ao mesmo tempo é infinitamente maior. “Pessoas de todo o país (e até do exterior) podem estudar juntas e o aluno deve aproveitar isso. É fundamental conhecer as ferramentas disponíveis e interagir com os colegas, mentores e professores sempre que achar necessário. Trocas e discussões são uma importante maneira de aprendizado.

Website: https://www.up.edu.br/index.html

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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