Rio de Janeiro, RJ 18/11/2020 – “Conseguir tocar um plano de expansão em um ano tão atípico é uma vitória para nós. Agora é olhar para o futuro”, diz Sergio Pereira, diretor da Alphabeto.
O ano de 2020 sem dúvida foi um dos piores períodos para o varejo. Com o fechamento do comércio da noite para o dia, diversas lojas de roupas tiveram que concentrar suas forças no ecommerce ou em outras plataformas para sobreviver. No momento que as cidades brasileiras começaram o processo de retomada com a reabertura do mercado, o setor viu as vendas voltarem a acontecer e os números a subirem.
Com a chegada do fim do ano, o mês de novembro e dezembro são as grandes apostas. Segundo pesquisa realizada no final de outubro pelo IEMI – Inteligência de Mercado com quase 2 mil pessoas, 88% pretendem comprar vestuário neste período, sendo a maior parte para substituir peças antigas e desgastadas, e gastar mais de R$ 500, afirmaram dois terços dos entrevistados.
Estes dados seguem o comportamento de muitos pais. Com os filhos dentro de casa durante a pandemia, muitos viram as crianças perderem roupas ou perceber que estas precisavam ser renovadas, e as datas trazem uma boa oportunidade de compra.
“Com a reabertura das nossas lojas, escutamos bastante que os filhos perderam roupas porque cresceram, mas obviamente todos estão mais temerosos em fazer grandes gastos. Com a Black Friday e o Natal, os consumidores enxergam uma ótima oportunidade, e nós também. Planejamos descontos significativos para a nossa ‘Best Friday’, em peças que tem um média de preço de R$ 70, conta Sergio Pereira, diretor comercial da Alphabeto.
Mas não é só no período que a marca infantil está apostando. Com a pandemia, eles viram o plano de expansão ter que ser adiado, mas o que poderia ser ruim, acabou sendo melhor do que o esperado.
“Nosso planejamento era de chegar a cidades estratégicas no começo do ano, mas com a pandemia tivemos que adiar, mas no final deu tudo certo. Mesmo com as lojas físicas fechadas, conseguimos ter um crescimento muito significativo no nosso ecommerce. Era uma operação pequena, com representatividade de 5% dentro da rede, hoje chegamos a 60%. Isso nos ajudou a estar agora com mais lojas em Belo Horizonte e abrirmos mais cinco próprias: duas na capital paulista, duas em Salvador e mais uma em Feira de Santana. Conseguir tocar um plano de expansão em um ano tão atípico é uma vitória para nós”, diz Sergio.
A grife nascida em São João Nepomuceno, Minas Gerais, é 100% brasileira e tem 95% de produção própria. Reconhecida por suas estampas marcantes e pelo lema de vestir criança como criança, está andando também de mãos dadas com os franqueados e conseguindo um resultado maior do que o esperado para o projeto de ter a Alphabeto em todo o país.
“Passado o momento mais crítico sem fecharmos nenhum ponto, além de um saldo positivo de vendas, termos os franqueados ao nosso lado é muito importante não só pelo que passamos juntos, mas para o futuro que é para onde devemos olhar. Até o fim do ano teremos mais quatro franquias. Desta forma fechamos 2020 com dez lojas novas e planejamos mais doze operações até o final de 2021”, revela Sergio Pereira.
Este cenário reverbera o que disse Marcelo Villin Prado, diretor do IEMI e membro do Comitê Têxtil da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), em recente entrevista para a revista “Costura Perfeita”, relevante veículo da indústria têxtil. Nela, Prado afirma que certamente nem todas essas datas, auxílios e remunerações são suficientes para salvar os resultados do setor desse ano, mas são importantes na reativação e de toda a cadeia produtiva. E também ajudarão com força suficiente a recriar condições necessárias à retomada do crescimento do setor, já a partir de 2021 em níveis equivalentes ou até superiores aos registrados em 2019.
“O mais importante é que o setor de moda voltou a pulsar com força e é hora de remar vigorosamente para tentar surfar a onda da retomada e ganhar o impulso necessário para fazer de 2021 um grande ano”, finaliza Marcelo.
Website: https://www.alphabeto.com/
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