São Paulo, SP 15/12/2020 – Hospitais, clínicas, laboratórios e demais prestadores do setor reforçaram seus quadros de colaboradores para garantir o bom atendimento nesse ano
Em setembro, o segmento privado impulsionou o crescimento de empregos na saúde brasileira. Os dados são do “Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). No mês, o saldo de emprego da cadeia de saúde foi de 6.705 novas vagas. Embora o setor público tenha registrado mais desligamentos do que admissões, resultando em 5,1 mil vagas a menos, a saúde privada registrou o saldo positivo de 11,7 mil postos de trabalho no mesmo mês.
Considerando os empregos diretos e indiretos nos dois setores, a saúde brasileira teve crescimento de 0,9% em relação a junho de 2020. “Essa é a primeira vez, desde que esses dados começaram a ser levantados pelo IESS, que o emprego na cadeia da saúde cresce menos que o mercado de trabalho total”, comenta José Cechin, superintendente executivo do IESS. “Já que a economia registrou grandes saldos negativos especialmente no primeiro semestre desse ano, o crescimento de setembro ocorre sobre uma base mais baixa. Já a cadeia de saúde manteve elevado ritmo de crescimento do emprego ao longo de todo esse ano”, analisa o especialista.
Os números de emprego na saúde são reflexo do bom desempenho do setor privado ao longo do ano. De janeiro a setembro, o saldo de emprego nessa área foi de aproximadamente 87,5 mil postos de trabalho. O subsetor que mais gerou empregos foi o de Prestadores, com saldo de 82 mil vagas formais. “Esse dado mostra que os hospitais, clínicas, laboratórios e demais prestadores de serviços do setor reforçaram seus quadros de colaboradores para garantir o bom atendimento aos pacientes durante a pandemia do novo Coronavírus”, reforça Cechin.
No setor público (estatutários, CLT, comissionados, temporários), houve crescimento de 1,6% no emprego entre os municípios e de 1,1% nos estados em relação a junho de 2020. Já na esfera federal, o emprego público em saúde teve queda de 0,4% no período analisado.
No Brasil, não existe uma base de dados com o total de pessoas empregadas no serviço público municipal na área de saúde. Por isso, o IESS está levantando informações do emprego na saúde nos sites de cada prefeitura. Até o momento o Instituto conseguiu dados de 292 municípios, cuja população representa 55,8% da população nacional.
O boletim completo pode ser acessado por meio do link http://bit.ly/Emprego_IESS
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