Sikêra Júnior ainda não estreou na Rede TV. É o que avisa o próprio apresentador do ‘Alerta Nacional’, programa exibido para todo o Brasil desde 28 de janeiro. O comunicador, que profetizou a morte de quem fuma maconha, revela não estar se reconhecendo na telinha. “Estou muito tenso, nervoso”, conta em entrevista exclusiva ao Portal Comunique-se.
O apresentador pontua, ainda, que antes de estrear pela Rede TV teve dificuldades para conseguir pegar no sono. “Eu vinha com o sistema nervoso abalado, tomando remédio para dormir”. Com o nervosismo da estreia passando e com o ‘Alerta Nacional’ agitando a audiência na televisão e nas redes sociais, Sikêra Júnior garante que está se situando para se sentir mais à vontade com o novo desafio na televisão. “Aguardem”, enfatiza.
O estilo à frente do ‘Alerta Nacional’, o acerto com a Rede TV, a preparação para apresentar o programa, o sucesso nas redes sociais e a tarefa de conduzir um noticiário para todo o país e outro para o público de Manaus, por meio da TV A Crítica, pautam a entrevista exclusiva de Sikêra Júnior ao Portal Comunique-se. E claro: ele não deixa a “maconha” de fora da discussão.
Como surgiu a proposta e como foram as negociações com a Rede TV para você começar a comandar um programa em rede nacional? Esperava, aos 53 anos, assumir esse desafio na televisão brasileira?
Tudo surgiu depois de convites para irmos a São Paulo. A ideia inicial era que me mudasse para lá e, desde 2017, eu digo que não quero. Tive um encontro com a direção da Rede TV e qual foi a ideia? Lançar o sinal daqui e entregar em São Paulo, onde é feita a distribuição para o Brasil inteiro.
Nunca imaginei na minha vida assumir esse desafio na televisão brasileira. Até porque aquela glamourização já me deixou faz tempo. Desde os 30, 40 anos que não pensava mais em nada nacional. Estava muito tranquilo, comprei minha casinha agora em Manaus, levando o filhinho para a escola… Aqui, tudo é pertinho. E eu estava querendo me aquietar mesmo, trabalhar aqui, quando surgiu a proposta, que foi maravilhosa, tanto de maneira pessoal, quanto financeira.
A partir de agora, com o ‘Alerta Nacional’, como está sendo o seu dia a dia de trabalho? Afinal, você segue à frente do ‘Alerta Amazonas’ e cuidando de suas contas nas redes sociais.
Nas redes sociais, eu tenho um braço direito. Algumas pessoas que me ajudam. Elas perguntam assim: “Sikêra, essa aqui vai?”. Eu digo: “Não, sim, diminui, faz um corte aqui, faz isso”. A gente vai permanecer com aquele um minutinho de Instagram, que eu acho bacana. Acho legal propagar o programa levando as coisinhas que eu sei fazer e todo mundo fica sabendo da existência do ‘Alerta Amazonas’ e do ‘Alerta Nacional’.
Em sua avaliação, como foi a fase de teste do programa para a edição nacional, gravações de pilotos? E quais têm sido, no ar, os diferenciais da atração?
Estamos tentando colocar o Sikêra no ar. Desde a estreia, Sikêra não entrou no ar. Não é Sikêra. Não consigo me reconhecer. Estou muito tenso, nervoso, já tinha dito isso a todo mundo, não é segredo para ninguém. Eu vinha com o sistema nervoso abalado, tomando remédio para dormir. Tanto que meus colegas de trabalho, meus patrões aqui e meus clientes regionais viram claramente que quando termina a edição nacional, que eu digo: “bom, ficamos agora para Manaus, Amazonas”, Sikêra é outro. Ele tira o peso e começa a brincar, fazer as palhaçadas, aquelas coisas todas. Então, Sikêra Júnior não estreou sendo ainda. Aguardem.
São três horas de programa praticamente, metade desse tempo nacional e metade regional. Fizemos testes de satélite para ver se estava tudo certo com os links, porque temos repórter em Recife, Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro, helicóptero em São Paulo e por aí vai, mas essa fase já passou. Tecnicamente, já estamos tranquilos. Só falta Sikêra se situar.
Tendo um programa exibido em rede nacional, você planeja mudar um pouco o seu estilo de apresentação, levando em consideração eventuais críticas e, por exemplo, acompanhamento de entidades ligadas aos Direitos Humanos? Ou você seguirá festejando quando um criminoso tiver o “CPF cancelado”?
Eu vou continuar o mesmo. Não estou cometendo crime nenhum. O máximo que eles vão poder fazer é protestar e, enquanto a televisão deixar eu fazer, eu vou continuar fazendo. “Não, vamos esconder o que Sikêra fez, ali é passado, esconde, ninguém pode saber que ele brinca com CPF cancelado”. Pô, cara, não faz isso não.
Para a versão em rede nacional do seu programa, você já preparou alguma canção como a do “essa é para você, maconheiro”? Além de paródias, o que os telespectadores da Rede TV espalhados país afora ainda podem esperar do apresentador Sikêra Júnior?
Como na minha vida nada tem roteiro – a gente não deixa nada pronto para o programa do dia seguinte -, espero que vocês sejam pegos de surpresa, porque nada nosso tem roteiro, nada nosso é ensaiado. Aqui não tem ensaio. Até os desafios de sexta-feira não têm ensaio. Está ao vivo. Rolou? Rolou. Deu certo? Deu. Se não deu, acabou-se todo mundo.
O vídeo “morre maconheiro” tem mais de 1 milhão de visualizações só no seu canal no YouTube. Depois desse conteúdo, você ganhou popularidade nas redes sociais, foi convidado para conceder entrevistas, recebeu propostas de emprego e, agora, chega à TV nível nacional. Pode-se dizer que os maconheiros ajudaram a impulsionar o seu trabalho na televisão?
Quando eu falo de maconheiro é porque o cara está indo para um caminho torto que, na maioria das vezes, não tem volta, principalmente quem deve ao traficante. Sabe que não consegue pagar e acaba morrendo. Eu digo: “olha, você que pega carona no carro de um maconheiro, no dia em que a polícia parar você numa blitz, você também vai ser chamado de maconheiro, você vai para a delegacia, sua mãe e seu pai serão chamados”.
Quando eu digo: “maconheiro, você vai morrer” é para ver se esses caras param! Tem coisa muito melhor e mais bacana na vida. Cheirar pescoço de mulher, cheirar pescoço de menina. “Ah, mas não gosto nem de menina, nem de mulher”. Então vai cheirar um homem, é um direito seu, é uma escolha sua. Mas para com esse negócio. Se maconha fosse boa, seria vendida em loja de conveniência, farmácia, padaria, mercado, mas não é! É ilegal, é droga e financia o tráfico. Muita gente morre todos os dias porque está devendo ao traficante e isso não é segredo para ninguém. Ninguém vai me dizer que é falta de informação.
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