Faltam nove dias para o sinal analógico da televisão aberta ser desligado em 19 cidades da região metropolitana do Rio de Janeiro. Quem não tiver adaptado seu aparelho ficará sem sinal de TV a partir do dia 25 de outubro nos municípios de Rio de Janeiro, Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Petrópolis, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá.
Os aparelhos televisores fabricados no Brasil a partir de 2011 já vêm com o conversor do sinal digital integrado, sendo necessário apenas uma antena UHF para receber o sinal, que é transmitido em frequência mais alta do que a do sinal analógico. Para os televisores mais antigos, é necessária a aquisição de conversor externo, encontrado no mercado varejo por cerca de R$80.
Beneficiários de programas sociais do governo federal, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Tarifa Social de Energia Elétrica têm direito a receber kit com conversor, antena e controle remoto. Cerca de 1,2 milhão de kits serão entregues na região pela Seja Digital (Entidade Administradora da Digitalização de Canais TV e RTV), em 60 pontos de distribuição. É preciso agendar a retirada pelo site sejadigital.com.br.
No sábado, 14, a Seja Digital realiza dez feirões para tirar dúvidas da população sobre a mudança, entregar kits e, em parceria com o comércio, vender o conversor a preços mais acessíveis. O evento foi realizado no Calçadão de Campo Grande, Calçadão de Duque de Caxias, Calçadão de Nova Iguaçu, Mercadão de Madureira, Caxias Shopping, Bangu Shopping, Shopping São Gonçalo, Shopping Grande Rio (São João de Meriti) e nos centros de Petrópolis e Maricá.
Segundo a gerente regional da Seja Digital, Vivian Bilhim, a entidade escolheu locais de grande concentração para atender ao maior número de moradores das cidades. “São locais de grande concentração de público, mas também locais que a gente identificou que tem demanda muito grande de pessoas que ainda estão no analógico. A gente está direcionando todas as ações em cima desse mapeamento, nos locais que a gente identifica que precisa de uma atenção especial e buscando 100% das TVs digitalizadas no dia 25”.
Vivian Bilhim destacou que a Seja Digital tem feito também trabalho junto às comunidades para identificar quem precisa fazer a conversão da TV e informar quais os locais mais próximos para a retirada do kit, nos casos de famílias beneficiadas. “É muito importante orientar essas pessoas. A gente está fazendo um trabalho de busca ativa nas comunidades de pessoas que ainda não fizeram agendamento para serem atendidas. Muitas pessoas receberam a carta da Seja Digital para fazer a retirada do kit e não fizeram. Então, a gente está indo na casa das pessoas para orientar e entender o processo. O objetivo principal é fazer a inclusão digital”.
Na última medição de domicílios com recepção do sinal digital na cidade do Rio e região metropolitana, o índice estava em 80%. Uma nova medição foi iniciada pela Anatel esta semana e será divulgada na véspera do desligamento. É preciso atingir 93% das famílias para que o desligamento ser efetuado.
No ano passado, o sinal analógico de TV foi desligado em Rio Verde (GO), no Distrito Federal e Entorno. Em março deste ano, foi a vez da cidade de São Paulo, Goiânia e Recife. No mês passado, foi desligado o sinal analógico em Fortaleza e em Salvador. Em Vitória, a mudança será feita junto com o Rio de Janeiro, no dia 25 de outubro. No dia 8 de novembro, será a vez de Belo Horizonte e, no dia 29, das cidades paulistas de Campinas, Franca, Ribeirão Preto, Santos e as do Vale da Paraíba. No dia 31 de janeiro de 2018, será desligado o sinal em Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba. O cronograma nacional termina em dezembro de 2018.
Com o desligamento, a faixa de 700 MHz utilizada para transmitir a TV analógica, considerada mais nobre, será liberada para o uso das operadoras de telefonia celular para a internet móvel de quarta geração, o chamado 4G. Atualmente, a transmissão do 4G utiliza a faixa de 2,5 GHz. A expectativa é que essa mudança melhore a velocidade e o alcance do 4G em ambientes internos.
*Colaborou Cristina Indio do Brasil.
*Edição: Luana Lourenço.
*Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil.
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