O setor de produtos, serviços e comércio de animais de estimação deve crescer 14% em 2022, com faturamento de R$ 58,9 bilhões, segundo estimativa do Instituto Pet Brasil (IPB). Em 2021, a soma foi de R$ 51,7 bilhões. Dentre a composição, além de indústrias e integrantes da cadeia de distribuição dos segmentos de alimentos (Pet Food) e cuidados com saúde e higiene do pet (Pet Care), a esfera de medicamentos veterinários (Pet Vet) se destaca nos cuidados com os animais, pois medicamentos fabricados para humanos não são indicados para cães e gatos.
O problema é que quando o pet fica doente e o tratamento envolve medicação, pode surgir pânico: como dar comprimido? É melhor abrir a boca do animal ou pode dar comprimido amassado na ração? O que fazer para ele não cuspir? E se vomitar ou não engolir? De fato, na maioria dos casos, dar remédio para o animal de estimação não é uma tarefa fácil. A solução, contudo, pode estar nas farmácias de manipulação. A associação dos fármacos prescritos com diferentes modelos de consumo pode ser ideal para medicar o companheiro de forma menos traumática e mais eficiente.
“A imaginação pode ir além, permitindo maior adesão ao trazer uma nova cara ao remédio necessário. É muito mais atrativo e simples de administrar do que os comuns e industrializados”, ressalta Flávia Ribeiro, farmacêutica Sócia-Fundadora Quality Farmácia de Manipulação, há 10 anos no mercado. Além disso, nas Farmácias de Manipulação são produzidos medicamentos e cosméticos de acordo com a necessidade e a dosagem correta para o animal. “Seja para um tratamento ou para estética, produtos manipulados tem como principal objetivo oferecer possibilidades personalizadas e, consequentemente, altamente assertivas. Ele é feito na dose exata que o pet precisa, evitando desperdícios e riscos à saúde do bicho de estimação. O consumidor tem o poder de escolher dentre as mais variadas opções de formatos, sabores e maneiras de aplicação”, acrescenta.
Outra vantagem da manipulação para animais é a possibilidade de associar vários ativos em um só medicamento, facilitando a forma de induzir o bichinho a ingerir. “Há doenças que precisam da administração de vários insumos ao mesmo tempo. Quando isto ocorre, para facilitar o tratamento, o prescritor pode prescrever uma fórmula particular que possibilite a associação de todas as substâncias necessárias”, explica Flávia. “Vale lembrar que as magistrais podem preparar remédios e/ou suplementos sem açúcar, conservantes, corantes, parabenos, aromatizantes e perfumes, para pacientes intolerantes e alérgicos, atendendo às particularidades de cada pet”, sinaliza.
“Conforme o desejo do dono, as formas farmacêuticas para os animais podem ser – para uso oral -biscoito, pasta, xarope, suspensão, pó (pote ou sachê), cápsulas e – para uso tópico – gel transdérmico, shampoo/condicionador, creme/loção, pomada/ gel, spray, espuma e lenço umedecido”, finaliza Flávia.
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