Desde o fim de agosto, as edições de sábado do ‘Jornal Nacional’ têm sido comemorativas, com âncoras convidados que representam seus respectivos estados. O especial, em alusão aos 50 anos no ar do noticiário exibido para todo o Brasil em pleno horário nobre da televisão aberta do país, já mostrou, por exemplo, que o Acre existe. Na noite de 9 de novembro, os estados representados na bancada do ‘JN’ serão Paraíba (Larissa Pereira / TV Cabo Branco) e Goiás (Matheus Ribeiro / TV Anhanguera).
Um dos mais jovens jornalistas a se tornar âncora titular de noticiário entre todas as afiliadas da Rede Globo, galgando tal posto quando tinha apenas 22 anos, Matheus Ribeiro fala, em entrevista exclusiva que já estava sendo negociada com a reportagem do Portal Comunique-se há meses, da expectativa de representar o seu estado na apresentação do ‘JN’. Além da experiência à frente do ‘Jornal Nacional’, ele destaca como é o seu dia a dia de trabalho na TV Anhanguera. Explica que desempenha mais de uma função — algo que deve ser similar ao cotidiano dos demais convidados do especial de meio século de vida do programa.
Nascido em Piracanjuba, Matheus Ribeiro se define como um “sonhador”. Um sonhador que tem conseguido alcançar seus objetivos e se destacar na profissão. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Goiás, ele já tem histórias para contar. Morando sozinho em Goiânia desde os 16 anos, para onde se mudou a fim de concluir o ensino médio, foi repórter da TV UFG ainda nos tempos de universitário, passou pela TV PUC Goiás e pela TV Goiânia (afiliada local da Band). Chamando a atenção da direção da TV Anhanguera pelo seu estilo de reportagem, foi contratado pela afiliada da Globo em dezembro de 2014. Pouco tempo depois e mais um passo conquistado. Assim, comanda desde o fim de 2015 o ‘Jornal da Anhanguera – 2ª Edição’. O programa é exibido para Goiânia e mais 85 cidades.
Sobre Goiás, sonhos, trabalho e ‘JN’, Matheus Ribeiro conversa com a reportagem do Portal Comunique-se. Confira, abaixo, a íntegra da entrevista:
Qual foi a reação ao saber que teria a oportunidade de apresentar o ‘Jornal Nacional’? Como ficou sabendo?
Todo estudante de jornalismo já ouviu a frase: “ainda vou te ver no Jornal Nacional, hein?”. Quando me diziam isso, na família ou mesmo na rua, eu sorria, agradecia, mas na minha cabeça era algo impossível. Algumas semanas antes do sorteio realizado pela equipe do ‘JN’, minha diretora, Brenda Freitas, falou sobre a possibilidade. Não quis criar expectativas, afinal tenho colegas muito competentes e igualmente preparados para o desafio.
Mas quando a direção recebeu a lista de apresentadores escolhidos, ela me contou a notícia só com o olhar. Foi uma sensação única, porque era algo que eu jamais imaginei. Em abril, quando participei de um encontro de jornalismo na Globo, passamos pelo estúdio do ‘Jornal Nacional’ e eu tirei só uma selfie, rapidinho, sem me sentar na bancada, porque pensei “isso está muito distante da realidade”. Então, é um momento ímpar na minha vida, na minha carreira, mas que só faz sentido porque é dividido com o público.
Como tem sido a preparação para conduzir o ‘JN’? Tem estudado o que pode render pauta? Como é o contato com a equipe do programa no Rio de Janeiro?
Apresento o ‘JA2’ de pé, os movimentos pelo estúdio são diferentes, enquadramentos, enfim. Já tivemos contato com a redação do ‘JN’ para alinharmos o VT de apresentação do nosso estado e oferecemos também algumas matérias que ressaltam as nossas belezas.
Independentemente do ‘Jornal Nacional’, você já é um dos principais rostos da TV Anhanguera (e de Goiás) na GloboNews. No dia a dia do trabalho, como é intercalar conteúdos de cunho local com pautas nacionais? Fora o conteúdo, quais cuidados são precisos tomar de, em vez de uma emissora aberta local, entrar ao vivo em um canal nacional e segmentado?
Além de ancorar o ‘Jornal Anhanguera’, também sou editor. Então, ao longo da tarde, faço boletins na programação, com as últimas notícias e o que será destaque na edição do dia. Brinco que é como costurar uma colcha de retalhos, porque você se envolve em todas as etapas de produção, desde o repórter e o link, até o corte. Nesse contexto, participar dos telejornais da GloboNews me faz reviver um pouco do cotidiano da reportagem, porque é o momento em que posso atuar mais diretamente na apuração das notícias. É uma responsabilidade muito grande, porque sabemos a credibilidade e relevância do canal, ainda mais porque tratamos de temas mais profundos, relacionados à política, à economia e aos serviços públicos.
Como representante de Goiás, quais notícias do estado você espera divulgar para o Brasil inteiro diretamente da bancada do ‘Jornal Nacional’?
Espero que seja uma edição com boas notícias não apenas para Goiás, mas para todos os brasileiros. O jornalismo me deu a oportunidade de conhecer diferentes realidades sociais e me permite dar voz para que as demandas de muitas pessoas sejam ouvidas. Vejo nessa comemoração de 50 anos um exemplo da pluralidade do Brasil, com diversos sotaques, origens e cores.
Ficarei muito feliz se tivermos na pauta do dia notícias que nos trazem esperança em dias melhores, em um mundo que luta contra a desigualdade, a insegurança e a discriminação, que ressaltam o poder da democracia e as liberdades individuais. Outra alegria enorme é dividir esse momento com uma mulher forte e competente, Larissa Pereira, da Paraíba.
Quem acompanha o seu trabalho percebe que um de seus diferenciais é o fato de apresentar o telejornal em pé. Acredita que esse formato mais solto, sem utilização da bancada, veio para ficar no telejornalismo de todo o país?
Precisamos preservar os valores fundamentais da profissão (a ética, a imparcialidade, a correção, a apuração rigorosa) e buscar formas inovadoras e diferenciadas para envolver o telespectador. Como comecei a apresentar o jornal muito jovem, não tive muito tempo para buscar modelos ou me enquadrar em um tipo pré-determinado de apresentação. Tento adotar a mesma postura respeitosa e objetiva, mas extremamente simples, sem formalismos ou sisudez.
Você não se limita aos estúdios e de vez em quando aparece em reportagens e em ações especiais. Em quais pontos manter viva a atividade como repórter o ajuda na função de apresentador?
Ter contato com a população é fundamental. Tanto em ações sociais que gosto de desenvolver, quanto nas reportagens que gravo ou até mesmo na internet, enxergo a oportunidade como um termômetro para o trabalho no estúdio. Já ouvi comentários que me ajudaram a melhorar na apresentação e a ter um envolvimento melhor com as pessoas. Um dos exemplos é a forma como encerro o jornal, chamando os créditos da equipe e dizendo “tchau, ‘brigado!”. Falei uma vez, recebi muitos comentários nas redes sociais e decidi manter.
Âncora, repórter e… editor. Como é unir essas três funções em único telejornal. Como é o trabalho com a equipe do ‘Jornal Anhanguera’?
É uma equipe maravilhosa e muito dedicada a essa missão que é fazer o telejornal de maior audiência de Goiás. Nesses quatro anos de ancoragem, criamos vínculos muito fortes. Conhecemos o jeito de cada profissional trabalhar e sempre avaliamos aquilo que deve ser melhorado. Essa galera competente é o segredo do que colocamos no ar, da nossa linha editorial voltada ao interesse público e de um jornal que conversa com as pessoas.
Como tem sido a preparação de todo o Grupo Jaime Câmara com a sua escalação para o ‘JN’? Na TV, ao menos, há ações com contagem regressiva. Aliás, falta menos de um mês…
É um envolvimento muito interessante, porque vê essa participação como um momento em que Goiás estará comigo na bancada. Toda a equipe da TV Anhanguera está feliz com a oportunidade e isso está refletindo no material que produzimos para convidar os goianos a acompanharem o ‘JN’ no dia 9 de novembro.
Qual a sua mensagem para quem vem do interior e pensa em um dia ter papel de destaque no jornalismo brasileiro?
Eu sempre fui muito sonhador, mas nunca me permiti ser lunático. Busco me guiar sempre de maneira objetiva para realizar esses sonhos, definindo metas, me dedicando e tentando ser um profissional mais capacitado para o que me proponho a fazer. Mesmo assim, eu jamais imaginaria situações como as que eu estou vivendo agora, diante dessa oportunidade de apresentar o ‘Jornal Nacional’. A estrada que vejo pela frente é muito maior do que a que já percorri, tenho muito o que aprender e novos obstáculos a superar, mas diante do que já vivi, o conselho que deixo é não ser contaminado pela descrença que as dificuldades trazem e não perder a disposição diante dos problemas.
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