Prática que aplica de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio para fins terapêuticos, a ozonioterapia é utilizada em países como Alemanha, Itália, China, Espanha e Portugal já há algumas décadas com diversas vias de administração. Há quatro anos, a técnica foi incluída entre as PICS (Práticas Integrativas e Complementares) do SUS (Sistema Único de Saúde), por meio da portaria 702, de 21 de março de 2018, na PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares) do Ministério da Saúde.
Paralelamente, o PL (Projeto de Lei) 9001/2017 tramita para finalização da regulamentação que direciona a técnica para profissionais do nível superior em saúde, registrados em seus conselhos de classe e utilizando equipamentos liberados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Ambas as legislações não especificam as práticas que poderão ser realizadas dentro do universo da ozonioterapia, o que leva o profissional habilitado a utilizar a documentação internacional como base da conduta clínica. A documentação, conhecida como Declaração de Madrid, está na sua 3ª edição, que define o soro ozonizado para abordagem sistêmica como “eficaz e seguro”.
Segundo o Dr. Rafael Ferreira, farmacêutico especializado em estética, cirurgião dentista e CEO do IRF (Instituto Rafael Ferreira), dentro da ozonioterapia, a chamada terapia de soro ozonizado tem ganhado destaque no Brasil nos últimos anos.
“A modalidade consiste na administração de ozônio dissolvido no soro fisiológico estéril, em dosagens diluídas e seguras para estimular o ajuste do organismo”, afirma. Segundo o farmacêutico, ganham destaque as finalidades de controle de processos inflamatórios, auxílio no tratamento de doenças crônicas, reforço imunológico, controle dos processos de ataques por radicais livres e a proposta de rejuvenescimento preventivo e terapêutico.
De acordo com Ferreira, a proposta do soro ozonizado é aumentar o potencial de resposta fisiológico, aumentando a finalidade imunológica, a capacidade de oxigenação de tecidos, o estímulo metabólico geral e o controle de radicais livres e de processos inflamatórios, com destaque na terapêutica complementar de doenças crônicas degenerativas.
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