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Startup fatura R$ 9,147 milhões atendendo grandes marcas

Acelerada pelo Bndes e pela Porto Seguro, Inflr potencializa resultados de vendas por meio da conexão entre celebridades e anunciantes

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São Paulo 30/9/2020 –

Desde a popularização da internet, algumas formas de fazer publicidade online se tornaram praticamente obrigatórias como os banners e Google Adwords, por exemplo. Um dos principais objetivos da startup INFLR é fazer com que os influenciadores digitais conquistem este mesmo patamar num futuro próximo. Para isso, a empresa vem aprimorando uma plataforma que conecta anunciantes às celebridades dentro de um marketplace no qual as marcas promovem seus produtos e serviços aproveitando a interação dos ‘famosos’ junto aos milhares de seguidores que possuem nas redes sociais.

Fundada em 2019, a INFLR é acelerada pelo BNDES, por meio do programa BNDES GARAGEM e pela PORTO SEGURO, através da OXIGÊNIO ACELERADORA. As duas iniciativas contam com a mentoria da LIGA VENTURES, aceleradora corporativa que ajuda grandes empresas a criarem programas de inovação junto à startups. A INFLR também conta com o suporte da Wayra, hub de inovação aberta da Vivo no Brasil e da Telefônica no mundo.

A oferta de valor da INFLR consiste em aprimorar o relacionamento entre os dois lados desta relação e maximizar o potencial de convencimento desta nova forma de abordagem do consumidor. Por um lado, ela facilita o contato e a negociação dos influenciadores com o mercado publicitário. Por outro lado, ela ajuda os anunciantes a responderem perguntas definitivas para os tomadores de decisão como: qual é o melhor nome entre tantas celebridades? Qual o real nível de engajamento dele ou dela junto aos seus seguidores?

Ao apresentar respostas precisas, considerando a diversidade de estratégias desenvolvidas pelos mais variados segmentos, a INFLR fechou o primeiro semestre de 2020 com um faturamento superior a R$ 9 milhões, mesmo com os efeitos da pandemia do Covid-19. Esta receita contempla trabalhos feitos para clientes como BMG, Itaú, 99, Porto Seguro, Ambev, Heineken, Centauro, Tramontina, UOL, Droga Raia e GSK, entre outros. O faturamento registrado nos seis primeiros meses de 2020 já representa um crescimento de 70% em relação ao mesmo período de 2019. 

O sócio da INFLR, Thiago Cavalcante, afirma que entre as vantagens da plataforma, está a possibilidade de as marcas se comunicarem com até 100% dos seguidores de cada influenciador, fazer campanhas de remarketing e inclusive multisegmentar essa entrega por: idade, sexo, geolocalização, comportamento de compra etc.

“Quando um vídeo ou um conteúdo qualquer é feito diretamente pelo influenciador, a interação alcança apenas os seguidores que estiverem online durante as horas próximas à feitura da postagem”, explica.

Segundo ele, no caso da INFLR, assim que se encerra o ciclo orgânico de um story, por exemplo, a ferramenta consegue amplificar a comunicação para mais 30 dias e, desta forma, fazer com que a mensagem chegue para toda a base de contatos do influenciador.

A plataforma conta com um algoritmo que calcula um score de influência através da análise dos perfis de redes sociais e classifica os influenciadores automaticamente. Estas informações são usadas para auxiliar os decisores pelo lado dos anunciantes sobre o perfil de celebridade a ser usado em cada iniciativa.

“Fazemos todo o trabalho de seleção prévia oferecendo às marcas um número reduzido de nomes com um relatório completo de informações que se adequam às necessidades de cada campanha. Somente depois que a empresa escolhe o personagem de seu agrado é que entramos em contato com o influenciador para negociar sua participação”, diz.

Caso de sucesso com Remarketing

Com o objetivo de aumentar o número de inscritos nos seus vestibulares, a Anhembi Morumbi, FMU e FIAM FAAM, universidades do grupo Laureate, buscaram a startup INFLR para desenvolver uma campanha de marketing usando influenciadores. O resultado foi a conquista de um volume superior a cinco mil inscrições.

Para atender as necessidades de conversão do Grupo Laureate, a INFLR trabalhou estratégias de remarketing, conduzindo usuários para a finalização de seus processos de inscrição, por meio de stories ou atualizações no feed, criados por influenciadores de vários estados do país.

Além dos mais de cinco mil inscritos nos vestibulares, a campanha da INFLR para o grupo Laureate trouxe resultados como a obtenção de mais de 5,2 milhões de impressões nas campanhas; alcance superior a 1,5 milhões de internautas; mais de 179 mil interações com as campanhas e mais de 162 mil visitas ao site.

Influenciadores Obrigatórios

Para Cavalcante, vários fatores contribuem para que os influenciadores digitais sejam considerados obrigatórios nas estratégias de publicidade online em pouco tempo.

Benefícios como o custo reduzido das campanhas e a assertividade junto ao público alvo, por exemplo, são nítidos. “Ao trabalharem com influenciadores, as marcas têm a oportunidade de investir menos recursos e conseguirem falar diretamente com quem realmente se interessa por seus produtos e serviços”.

Além disso, a mudança de comportamento do consumidor aponta para os influenciadores como uma das melhores alternativas. “As pessoas estão mais desconfiadas quando veem uma marca falando bem de si mesma ou de seus produtos. Desta forma, contar com a credibilidade de um personagem que elas simpatizam, se identificam e confiam será cada vez mais um diferencial para melhorar os indicadores de vendas”, explica.

O mercado de influenciadores digitais deve movimentar até US$ 7 bilhões no mundo em 2020.  Estudos recentes mostraram que a maioria dos internautas brasileiros segue personalidades nas redes sociais e até 50% destes seguidores consomem produtos indicados pelas novas vozes da era digital.

 

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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