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Startup lança campanha de doação de fundos para o combate à Covid-19 em todo Brasil

Startup mobiliza arrecadar fundos para a produção de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e auxiliar os profissionais de saúde do Brasil no combate ao Coronavírus.

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Joinville/SC 22/4/2020 –

Nos últimos meses, a pandemia do Coronavírus tem dado uma nova rotina para as pessoas e empresas. Para a população em geral, uma nova forma de se trabalhar, interagir e compartilhar está sendo adaptada. Porém, ainda há muitos casos de contaminação no Brasil e a preocupação das autoridades e empresas é constante. 

Algumas medidas já estão sendo realizadas para que não haja um maior impacto na saúde e na economia. No Brasil, por exemplo, as empresas estão realizando um grande movimento e diversas ações para tornar o processo de quarentena um ato responsável e de ajuda para quem mais precisa nesse momento. 

Seja por meio de doações de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) até o provimento de cestas básicas para famílias carentes, o fato é que há uma união entre empresas e empresários para fortalecer e beneficiar a população neste momento tão delicado.

Entenda a Campanha #TreasyContraoCovid19

 Entendendo o momento, as necessidades e querendo fazer a diferença ajudando quem mais precisa, a Treasy, uma startup de desenvolvimento de software para Planejamento Orçamentário  de pequenas e médias empresas, de Joinville, lançou a campanha #TreasyContraoCovid19. O objetivo é conseguir dos seus clientes, seguidores e parceiros uma doação para a arrecadação de fundos destinada à produção de Equipamentos de Proteção Individual. 

Neste momento, existe uma alta demanda por EPIs, esperada diariamente pelos hospitais e profissionais da saúde de todo o Brasil. Pensando nisso, a Treasy se juntou à causa da Comunidade Maker – um grupo de empresas e instituições que fabricam peças 3D em Joinville – para a produção e distribuição de materiais em hospitais de todo o Brasil. 

Em Joinville, as instituições que participam da Comunidade Maker têm se empenhado para a produção de Face Shields (escudo facial que protege totalmente o rosto evitando contato com gotículas), respiradores e máscaras, além da manutenção de equipamentos hospitalares, feita através de voluntários. 

A startup lançou uma campanha virtual em uma plataforma de doações online, com o objetivo de arrecadar R$100 mil reais para doar às instituições e continuar com a produção, ajudando milhares de pessoas na comunidade. 

O CEO da Treasy, Gilles G. de Paula, ressalta a fragilidade do momento que o pais está vivendo e destaca a importância de agirmos com união. 

“A gente está passando por um momento, no Brasil e no mundo, que nenhum de nós viveu nada parecido antes. É um momento muito complicado”, destaca. “Mas nas últimas semanas, cresceu muito uma discussão que não pensamos ser a correta: sobre salvar vidas ou salvar a economia. Para nós, a discussão é como salvar vidas enquanto também salvamos a economia, porque entendemos que não tem economia sem vida e não tem vida sem economia”, reitera.

Ainda segundo Gilles, “está sendo criado um novo mundo e nós vamos ter que aprender a lidar com ele. Entendemos que nosso papel, como profissionais de finanças, é não só passar pelo período sem demissões, mas também contribuir com os profissionais de saúde que estão lidando com a pandemia. Por isso, precisamos da ajuda de todos”, finaliza. 

Sobre a produção de Face Shields

As “Face Shields”, por exemplo, embora tenham um custo relativamente baixo e um processo simples de confecção, é um equipamento que não era desenvolvido no mercado em grande escala, justamente por ter um segmento muito específico para o uso. Com a atual demanda, elas se tornaram não só necessárias, mas essenciais para a prevenção à contaminação do Covid-19. 

Para a produção deste equipamento, são necessárias três partes: a estrutura, o elástico e a viseira. Toda a estrutura é produzida  por impressoras 3D feita por técnicos das instituições cadastradas. A viseira, feita em acetato, e os elásticos são partes de uma doação realizada por uma empresa de plásticos. A versão de Face Shields que está sendo produzida tem, inclusive, a aprovação da ANVISA e já segue em doação para as secretarias de saúde de diversos estados. 

Respiradores em larga escala

Os respiradores também entram nesse escopo de aparelhos que antes não eram produzidos em escala e, agora, são prioritários na manutenção de vidas e recuperação dos pacientes. 

Uma das características do equipamento produzido pela Comunidade Maker é ser feito com tecnologia “Open Source”. Ou seja,  a produção é garantida com qualidade, porém com um baixo custo por ser feita em uma licença de código aberto, no qual o autor fornece o direito de estudar, modificar e distribuir o software de graça para qualquer um e para qualquer finalidade. Com isso, toda a produção é facilitada em escala, tornando o processo mais rápido, simples e dando o acesso ao paciente de modo mais ágil.  

Como funciona a campanha #TreasyContraoCovid19

Toda a arrecadação feita na campanha online é 100% doada e repassada para as empresas da Comunidade Maker. O valor é destinado integralmente na produção desses materiais de segurança.

Para doações feitas por pessoas físicas (CPF), será disponibilizado um agradecimento público para incluir em seu LinkedIn pessoal. Já para as doações feitas por pessoas jurídicas (CNPJ), a Treasy disponibiliza um selo de participação para incluir no site da empresa. 

Para doar qualquer valor ou divulgar para um amigo, basta clicar aqui. “Vamos todos, juntos, colaborar com essa corrente do bem!”, finaliza Gilles.

SERVIÇO

#TREASYCONTRAOCOVID19

Objetivo: Fabricação de EPIs para doação aos profissionais da saúde do Brasil

Meta: R$ 100 mil

LINK: https://bit.ly/campanha-treasy

Website: https://www.treasy.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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