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Startup paranaense distribui botões de pânico gratuitamente para vítimas de violência doméstica

Curitiba, PR 12/5/2020 – Pensando em não gerar nenhum tipo de risco para a vítima, o aplicativo não emite nenhum som ou luz no momento em que o botão é acionado.

No Brasil, o número de casos de violência contra mulher é assustador. Segundo números do 180, que é a Central de Atendimento à Mulher, a cada 15 segundos uma mulher sofre algum tipo de agressão e cada 1 hora e meia uma mulher morre no país vítima de violência doméstica.

Essa tem sido a realidade das brasileiras nos últimos anos, e de acordo com o Ministério da Mulher esses casos aumentaram ainda mais. Com a determinação do isolamento social, o número de denúncias contra violência doméstica, registrada no 180, aumentou em 9%.   

Números como esses incentivam projetos como o Âmago, que é um botão de pânico para mulheres que são vítimas de violência doméstica. “O Âmago vai muito além de um novo produto no mercado. Ele tem um papel crucial na vida de milhares de mulheres no Brasil e pode ser um dos passos para salvar muitas vidas”, explica Babi Nascimento, uma das fundadoras do projeto Âmago.

Sendo um dos únicos projetos do país com o diferencial de ser gratuito, o Âmago garante que em três segundos até cinco pessoas da confiança da vítima serão notificadas sobre o risco que a mulher está correndo. O botão de pânico é conectado por bluetooth ao aplicativo, e quando acionado pela vítima, envia sua localização junto a uma mensagem de alerta para os contatos cadastrados.       
 
Pensando em não gerar nenhum tipo de risco para a vítima, o aplicativo não emite nenhum som ou luz no momento em que o botão é acionado. Além disso, o app é mascarado para que o agressor não o identifique como uma alternativa de socorro. “Desenhamos o aplicativo pensando na mulher vítima de violência doméstica. Então, para que o agressor não identifique o app como um botão de pânico, serão exibidos conteúdos como receitas, decoração, moda entre outros assuntos que fazem parte do universo feminino. A funcionalidade de configuração do botão de pânico será algo mais “escondido” dentro do aplicativo, até para não ficar muito evidente caso alguém tenha acesso ao celular da vítima”, conta Babi.   

Para o projeto acontecer, o Âmago precisa de parcerias com empresas que se identificam com a causa. “Nosso projeto é financiado por marcas engajadas contra a violência doméstica, assim como nós. O patrocínio que é dado serve para financiar o projeto no envio gratuito dos botões para as mulheres cadastradas em nossa plataforma”, finaliza.

 

Como faço para garantir o Âmago?

Para conseguir o botão, é preciso que a mulher passe por 3 etapas. Na primeira, é preciso acessar o site https://amago.app/ e preencher o formulário de pedido, que leva menos de 5 minutos para ser feito.

 
Na segunda etapa cabe aos nossos parceiros financiarem o botão. De acordo com o avanço dos financiamentos, os botões são enviados seguindo a fila de pedidos. Neste momento é preciso apenas aguardar para que o botão de pânico Âmago seja  enviado! 

E por fim, a terceira etapa é momento onde a mulher recebe o botão no endereço informado no pedido. Tendo o Âmago em mãos, é preciso só baixar o aplicativo e seguir o passo a passo. Nessa etapa, tudo já está pronto para a proteção da mulher e inclusive é importante que ela converse com as pessoas que pretende cadastrar no aplicativo antes mesmo de configurá-lo. O Âmago precisa ser mantido em um local seguro, para que a mulher tenha fácil acesso em uma situação de risco. Ele é uma alternativa de segurança que deve ser bem comunicada às pessoas de confiança, até para que todo o processo funcione bem.

 

SERVIÇO:

Acesse o site para saber todas as informações – https://amago.app

Website: https://amago.app

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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