Quando pessoas sofrem acidentes, passam por cirurgias de emergência, são acometidas por determinadas doenças ou passam por traumas físicos, desencadeados por agressões praticadas por outros ou elas mesmas, é comum que, ao final de todo esse turbilhão de acontecimentos, uma parte do corpo exiba marcas que serão permanentes, as cicatrizes.
Muitas vezes, o ato de relembrar esse momento já pode ser o suficiente para desencadear emoções ruins e uma espiral de más sensações. Algumas vezes, a própria existência da cicatriz pode ser o catalisador disso, por meio da vergonha de tê-la à mostra. Quando isso ocorre, é normal que haja um sentimento de repulsa sobre aquela parte do corpo, ou uma vontade de não mostrá-la em público, simplesmente. Portanto, é natural a vontade de cobrir essa cicatriz da forma que for possível. De acordo com pesquisa divulgada pela Associação Educativa Evangélica (AEE), pacientes que sofrem de câncer de mama, por exemplo, são um dos grupos que mais procuram, na tatuagem, uma forma de reparar o dano físico, através da reconstrução da aréola.
Com o avanço das técnicas de tatuagem, uma nova modalidade foi criada para atender esse desejo de não ser visto com uma marca muito exposta, a tatuagem reparadora.
A tatuagem se torna reparadora quando, além de ter um desenho e forma que o cliente gosta, também age no emocional ao servir como “tampão” à marca que tanto incomoda. Seja algo simples, que ainda deixa a mostra que existe uma cicatriz que serviu de base ou inspiração, ou algo mais complexo, que tape completamente o que incomoda, essa prática vem sendo cada vez mais aprimorada e conhecida pelo público em geral.
De acordo com o proprietário do estúdio ITattooClub, Daniel Couto, é possível fazer tatuagens sobre ou ao redor das cicatrizes sem grandes problemas, porém, não são todos os casos em que isso é recomendado. “É importante consultar uma dermatologista de confiança antes de seguir esse plano. O tatuador só pode prosseguir nesses casos com um aval médico”, relata.
A necessidade de consultar um especialista se deve pela fragilidade que a região da cicatriz pode passar a ter. Existem regiões do corpo, também, em que queloides podem aparecer. As queloides são cicatrizes que aparecem além dos limites da ferida original.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), não é recomendado fazer qualquer tipo de tatuagem nessas regiões, pois podem se expandir devido a qualquer trauma novo na área. Além disso, é importante esperar um certo tempo para realizar um procedimento como uma tatuagem em torno ou em cima de uma cicatriz, variando de seis meses a um ano de espera.
Contudo, por mais que haja cuidados específicos e etapas a serem cumpridas antes de cobrir alguma marca no corpo, o efeito final pode ser libertador, trazendo mais felicidade a quem precisa e evitando novos momentos de constrangimento ou vergonha.
Como Daniel complementa, “Só quem possui uma marca que não lhe faz bem consegue saber o que sente. Independente de qual seja o caminho tomado, se a tatuagem vai cobrir ou estar em volta da cicatriz, a felicidade e paz de espírito que o resultado causa é o suficiente para fazer valer a pena”.
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