São Paulo, SP 19/10/2020 – Empresas perceberam que é possível manter grande parte de seus colaboradores em casa, reduzindo custos e impactando positivamente seus resultados
A COVID-19 vem gerando novos hábitos e comportamentos nas pessoas. Alguns deles já eram de se esperar, mas sem dúvida foram antecipados devido à necessidade de superar a crise. Uma destas tendências foi o desenvolvimento de tecnologias e processos para trabalho remoto nas organizações. A utilização de hardwares e softwares que possibilitam o trabalho remoto com eficácia de equipes espalhadas ao redor do mundo cresceu exponencialmente nesse período.
O trabalho remoto compreende toda prestação de serviços que é feita à distância, ou seja, quando o colaborador não está trabalhando nas dependências da empresa. Ele pode estar na mesma cidade em que a empresa está sediada, em outro país, trabalhar de casa, em um coworking ou viajando pelo mundo. A ampliação da capacidade de infraestrutura de T.I., em especial com a chegada da tecnologia 5G, possibilitará a utilização de plataformas de comunicação corporativa (videoconferência, gerenciamento de projetos, analytics de dados, inteligência artificial, dentre outros), dando condições para que a grande maioria das profissões seja exercida sem fronteiras, com as pessoas prestando serviços para clientes e empresas de qualquer parte do mundo. A exceção seriam profissões ligadas ao atendimento de clientes em hospitais, clínicas, lojas físicas, produção industrial e outras que exigem a interação entre pessoas em um local específico.
Uma das modalidades de trabalho remoto é o trabalho em casa, ou Home Office. Ela também já vinha sendo adotada por muitas empresas, com benefícios validados tais como evitar o desperdício de tempo com deslocamento nos trânsitos das grandes cidades ou proporcionar mais qualidade de vida para os colaboradores que podem passar mais tempo com seus familiares. Entretanto, os novos hábitos estimulados pela pandemia e a qualificação de pessoas para utilização de plataformas de trabalho remoto criou um ambiente muito mais favorável para esta prática. Muitas empresas que monitoram a produtividade de seus times perceberam que é possível manter grande parte de seus colaboradores em casa, reduzindo custo de infraestrutura corporativa e impactando positivamente seus resultados.
O mundo que surgirá pós-pandemia ainda é incerto, mas com certeza será diferente de antes. É difícil prever os desdobramentos da crise e as transformações que ainda acontecerão, mas há uma oportunidade clara para criação de novos modelos organizacionais e de negócios. Mercados surgirão com os novos comportamentos das pessoas e as empresas poderão expandir e escalar seus negócios com a ajuda de profissionais que estão em qualquer parte do mundo utilizando as novas tecnologias.
Prof. Dr. Cláudio Carvajal – Coordenador Acadêmico no Centro Universitário FIAP.
Website: http://www.fiap.com.br
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