Nesta segunda-feira, 3, a Telefônica Data informou que adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social da Terra Networks Brasil S.A, da SP Telecomunicações Participações S.A. A negociação foi fechada por R$ 250 milhões. As informações foram veiculadas em reportagem do Estadão.
A boa notícia é que o acordo permitirá que o Portal Terra continue operando no Brasil. Em outros países, como Espanha e Estados Unidos, a marca deixará de existir. A Telefônica informou que a proposta com a compra do portal é “possibilitar ampliação e integração da oferta comercial de serviços digitais que podem agregar valor imediato à carteira de clientes da TData e da companhia, bem como gerar oferta de serviços da TData para a base de clientes e assinantes dos serviços da Terra Networks e, gerar alavancagem do negócio de publicidade da TData”.
“A TData é uma sociedade que se dedica à exploração de SVA, bem como de soluções empresariais integradas em telecomunicações, assistência técnica de equipamentos e redes de telecomunicações, manutenção de equipamentos e redes e elaboração de projetos”, disse a TData em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Fim do Portal Terra no mundo
Na última semana, o site mexicano Siete24 teve acesso ao que seria um comunicado oficial do Portal Terra informando sobre o encerramento das operações em sete países. O veículo divulgou que México, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Venezuela e Equador já haviam recebido aviso sobre o fim do serviço de e-mail.
Fundada na Espanha, a Terra Networks chegou ao Brasil em 1996 quando o provedor NutecNet foi comprado pela RBS, o que deu vida ao portal gaúcho ZAZ, comprado em 2000 pela Telefônica, passando a ter o nome de Portal Terra.
O Terra no Brasil
Os anos de 2014 e 2015 foram complicados para o Portal Terra no Brasil. A empresa realizou grandes cortes e a redação foi uma das áreas mais prejudicadas. O Portal Comunique-se cobriu o assunto. Veja na reportagem abaixo:
Portal Terra enxuga redação e transforma equipe remanescente em “curadora” de conteúdo