Categories: Comunicação

Telemedicina deve movimentar U$ 290 bilhões em 2028

Da sua própria casa, a pessoa liga a câmera do celular. Alguns instantes depois, o médico entra na chamada de vídeo e dá início à consulta. Ao final, receitas de medicamentos e pedidos de exames chegam ao e-mail do paciente. Essa cena tornou-se cada vez mais comum com a popularização da telemedicina.

O setor movimenta hoje mais de 172 bilhões de dólares no mundo (aproximadamente R$ 854 bilhões, na cotação atual). Para 2028, a estimativa é que o total chegue a US$ 290 bilhões (R$ 1,4 trilhão). Os dados são da Mordor Intelligence, empresa especializada em pesquisas de mercado.

Um grande impulso para a expansão da telemedicina, explica a pesquisa, foi a pandemia de Covid-19. Nessa época, a saúde remota firmou-se como uma alternativa prática de atendimento em meio ao isolamento social, à superlotação dos hospitais e ao risco de contágio por coronavírus.

No entanto, há também outros motivos ligados ao crescimento desse setor, afirma Ronnie Girardi, CEO da holding Health Bridge e fundador da Conecta Saúde, startup que atua com soluções de telemedicina voltadas para o setor público. 

“A telemedicina ganhou força devido à sua eficiência em comparação com consultas presenciais, principalmente no alto índice de resolutividade, no campo preventivo e no acompanhamento de pacientes com doenças crônicas. Isso tende a impulsionar ainda mais o mercado”, detalha.

Brasil é visto como um mercado atrativo para investimentos em telemedicina

O Brasil não é exceção nesse cenário e deve acompanhar as tendências mundiais, diz Girardi. Em 2022, por exemplo, 33% dos médicos atenderam pacientes por teleconsulta, de acordo com o Centro de Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic).

“Ainda faltam investimentos para o setor no país, mas, de maneira geral, as empresas apresentam uma evolução interessante. O uso da inteligência artificial (IA) pode aprimorar ainda mais a eficiência dos serviços, permitindo diagnósticos mais precisos, monitoramento remoto avançado e personalização dos cuidados de saúde”, acredita Girardi.

O especialista vê o Brasil como um mercado muito atrativo para as empresas do segmento, principalmente pelo tamanho da população que, distribuída em diferentes regiões, beneficia-se diretamente do atendimento médico a distância. “A telemedicina pode superar as barreiras geográficas, levando cuidados especializados a áreas remotas e melhorando a acessibilidade aos serviços de saúde”. 

Com isso, pacientes podem ter acesso a profissionais de cidades e até mesmo de estados diferentes sem a necessidade de se deslocar. “O cenário atual indica que investir na telemedicina não só atende a uma necessidade crescente de cuidados de saúde eficazes, mas também apresenta oportunidades significativas para inovação no setor”, afirma.

Para saber mais, basta acessar: http://www.conectasaude.com.

Compartilhe
0
0
DINO

Recent Posts

PUMA é reconhecida como melhor empregador em 50 países

A empresa desportiva PUMA é a única empresa a ser reconhecida como Top Employer (melhor…

14 horas ago

Brasil: 44% das empresas pretendem contratar em 2025

O Brasil ocupa a 11ª posição no ranking global de países com maior intenção de…

14 horas ago

Bacio di Latte e Date Crown reforçam tendência das collabs

A colaboração será promovida na "Estação Verão", entre janeiro e fevereiro de 2025, em cinco…

14 horas ago

Tendências que transformam o marketing imobiliário em 2025

Especialista em marketing imobiliário, Felipe Capuano, com mais de 15 anos de experiência e resultados…

14 horas ago

EcoOnline celebra parceria de longa data com Menzies Aviation, promovendo a cultura de segurança no mundo todo

A EcoOnline tem o orgulho de comemorar o sucesso contínuo de sua parceria com a…

14 horas ago

ABCD anuncia fintech BYX como sua mais nova associada

Além de oferecer diversas modalidades de crédito com garantia, empresa disponibiliza infraestrutura tecnológica completa para…

14 horas ago