O presidente Michel Temer divulgou nota na qual lamenta a morte, ocorrida na madrugada de quarta-feira, 14, do jornalista Jorge Bastos Moreno. Temer diz ter convivido por 30 anos com o jornalista e amigo, que era “arguto observador, irônico com maestria, crítico ferino e insistente apurador de fatos e bastidores”.
“Moreno construiu uma das carreiras mais brilhantes e respeitadas nas redações do país. Minha solidariedade aos familiares e amigos deste excelente profissional que nos deixa de maneira tão repentina”, afirmou o presidente.
Jorge Bastos Moreno, repórter e colunista político do jornal O Globo, morreu aos 63 anos, no Rio de Janeiro. Segundo o jornal, onde trabalhou por 35 anos, ele sofreu um edema agudo de pulmão, decorrente de complicações cardiovasculares, por volta da 1h da quarta-feira.
Carreira de Jorge Bastos Moreno
Moreno foi o primeiro jornalista a noticiar a escolha do general João Baptista Figueiredo como sucessor do também general Ernesto Geisel na presidência da República, quando ainda era repórter do Jornal de Brasília. Ele teve papel importante com a publicação de informações em 1992 que levaram ao impeachment do então presidente Fernando Collor. Conquistou o Prêmio Esso de Informação Econômica de 1999 com a notícia da queda do então presidente do Banco Central, Gustavo Franco.
Desde o fim da década de 1990, mantinha uma coluna política em O Globo e, desde março deste ano, apresentava um programa de entrevistas na rádio CBN.
Veja a íntegra da nota do presidente Michel Temer:
Convivi por 30 anos com o jornalista Jorge Bastos Moreno. Perdi hoje um amigo. O jornalismo brasileiro perdeu uma de suas maiores referências. Arguto observador, irônico com maestria, crítico ferino, insistente apurador de fatos e bastidores, Moreno construiu uma das carreiras mais brilhantes e respeitadas nas redações do país. Minha solidariedade aos familiares e amigos deste excelente profissional que nos deixa de maneira tão repentina.
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Edição: Graça Adjuto