Segundo dados da Conjuntura CNseg nº 71, da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) publicados pela Revista Apólice, as receitas de seguro, as contribuições de previdência e dos títulos de capitalização somaram uma receita de R$ 82,2 bilhões no primeiro trimestre de 2022. Com isso, o setor alcançou um crescimento de 15,4% em comparação a igual período do ano precedente.
A expansão tem impulsionado as empresas do setor no país. Exemplo disso, após levantar mais de R$ 100 milhões em investimentos, a insurtech – termo que vem da junção de insurance (seguro) e technology (tecnologia) – Azos acaba de anunciar Thiago Barbosa, o cantor e empresário Thiaguinho, e Marcus Buaiz como seus mais novos acionistas.
Ambos os empresários estão fazendo uma imersão no mercado de seguros para, depois, traçarem um plano estratégico para a empresa. “Estamos muito animados com a chegada do Thiago, justamente para ele nos ajudar a mudar essa realidade aqui no Brasil e trazer mais conversas com o público sobre esse tema”, comenta Rafael Cló, fundador da Azos.
O empresário Marcus Buaiz também terá um papel relevante na empresa. Como sócio da SPARK, maior agência de influenciadores do Brasil, Buaiz ajudará a Azos na educação do brasileiro sobre o tema.
Investimento visa democratizar seguro de vida no Brasil
Segundo um estudo realizado pelo Instituto Datafolha, a pedido da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, apenas 17% dos entrevistados afirmaram contar com um seguro de vida com cobertura de morte e somente 9% têm proteção para o caso de invalidez.
De acordo com os dados do Banco Mundial indicam que o Brasil tem uma penetração de seguro de vida inferior à média global. Países como México, Peru e Colômbia possuem mais seguro de vida proporcional ao PIB (Produto Interno Bruto) que o Brasil. E o Chile, por exemplo, possui uma penetração cerca de quatro vezes maior.
Para Cló, a baixa penetração de seguro de vida no país também se deve à falta de debates importantes sobre planejamento financeiro. De fato, um estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) sobre educação financeira em unidades escolares revelou que 90% dos brasileiros aprendem sobre economia apenas dentro de casa, com pais e familiares, e não na escola, o que coloca o Brasil bem abaixo de países desenvolvidos como Estados Unidos, Canadá e membros da União Europeia.
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