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Transplantes capilares têm alta de mais de 250% em 11 anos

Pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) apontou que, atualmente, cerca de 42 milhões de brasileiros sofrem de alopecia androgenética, mais conhecida como calvície. Os dados coletados mostraram que 40% dos pacientes que apresentam queda acentuada de fios de cabelo são mulheres e 25% são jovens com idade entre 20 e 25 anos.

Já segundo o Practice Census 2022, promovido pela Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar (ISHRS), em 2021 foram realizadas 703.183 cirurgias de restauração capilar em todo o mundo, o que representa um aumento de mais de 250% no número registrado em 2010, 279.381.

Ainda de acordo com as informações coletadas pela entidade, 87,3% desses procedimentos foram feitos em homens e 12,7% em mulheres. O transplante capilar FUE (Follicular Unit Extraction) foi o método mais utilizado, em 75,5% dos homens e em 57% das mulheres, seguido do método FUT (Follicular Unit Transplantation), realizado em 21,3% dos homens e em 41,7% das mulheres. Nos demais casos – 3,3% dos pacientes e 1,3% das pacientes – foi utilizada uma combinação de ambas as técnicas.

Diferença entre os tipos de transplante

O FUE é um método mais moderno, e consiste na extração de unidades foliculares, folículo a folículo, de uma área doadora – que pode ser a parte posterior e lateral da cabeça, tórax ou barba –, para transplantá-las posteriormente em regiões calvas. Já o método FUT é mais convencional e consiste na retirada de uma faixa de tecido do couro cabeludo do paciente de uma área doadora, por meio de uma incisão com bisturi, para posterior separação dos fios e aplicação na área receptora.

A dermatologista Thaiana Botarelli, especialista em transplante capilar, explica que a principal diferença entre os dois métodos é a retirada mais específica dos fios. “No método FUE, a extração é realizada uma a uma, e após finalizada, os folículos passam por uma análise, pois cada um pode ter de 1 a 5 fios”.

Causas da queda de cabelo

A Dra. Thaiana Botarelli afirma que a queda pode ter diversas causas, como alopecia androgenética (calvície), alopecia areata, eflúvio, líquen plano, entre outras. “É importante que o paciente consulte um médico especialista para avaliar a causa e para orientá-lo quanto ao tratamento mais adequado. O transplante capilar é mais indicado em casos de alopecia androgenética”, destaca.

De acordo com a dermatologista, uma queda de cabelo pode ter relação com diversos fatores, como genéticos, imunológicos ou infecciosos. 

Para saber mais, basta acessar https://www.instagram.com/thaianabotarelli_dermato/ 

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