21/12/2020 –
Diante do aumento da contaminação pela COVID-19 no país e ainda sem a imunização tão esperada, o setor regular de transporte rodoviário ainda amarga uma queda na movimentação de passageiros da ordem de 54%, segundo pesquisa recente da ABRATI – Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros. Por isso, as empresas de ônibus do transporte regulamentado e as principais rodoviárias do país têm reforçado as medidas de segurança sanitária em suas operações.
Números
Somente no período de Natal, de amanhã (22/12) ao dia 28/12, segundo as concessionárias que administram os maiores terminais rodoviários do país, como as rodoviárias do Rio (Rodoviária do Rio S/A – RJ), do Tietê, Barra Funda e Jabaquara (Socicam – SP), cerca de 195 mil passageiros deverão utilizar suas instalações para embarques e desembarques. O número de embarques nestas cidades deve ser maior que o de desembarques visto que as festas de Réveillon foram canceladas pelos governos locais. Para oferecer novas alternativas de destinos aos passageiros já nesse mês, foram ampliadas as rotas atendidas pelas viações com novas alternativas de destinos tais como as linhas operadas pela UTIL, interligando Rio de Janeiro (RJ) – Contagem (MG), Rio de Janeiro (RJ) – Betim (MG), Cuiabá – Goiânia, Rio Verde – Uberlândia – Uberaba – Rio Preto e Belo Horizonte (MG) – Rio Preto (SP).
Viagem Segura
Personalidades como o padre Fábio de Melo, Wesley Safadão, Luísa Mell e Tirullipa iniciaram, esta semana, uma campanha nas redes sociais para conscientizar a população sobre o uso do transporte regular e seguro pelos viajantes, principalmente para quem pretende viajar nesse período. Os vídeos foram compartilhados em suas redes sociais e nas páginas das rodoviárias e da ABRATI. “Em ano de pandemia, os prejuízos provocados por empresas que não cumprem as regras do jogo ganharam caráter de urgência. Além dos danos materiais, a ameaça à vida se sobrepõe como um grande mal que essas organizações provocam ao insistir em burlar a lei. Por isso, a escolha por serviços prestados no setor de transporte rodoviário tem de ser muito responsável, para não se converter numa grande tragédia, como infelizmente, acabamos de ver no interior de São Paulo, quando um acidente com um ônibus clandestino deixou 41 mortos”, alerta o presidente da ABRATI, Eduardo Tude.
Letícia Pineschi, conselheira da ABRATI ressalta ainda o que os viajantes devem fazer antes de viajar. “Entre as recomendações estão: procurar saber se a empresa de ônibus é autorizada pela ANTT a fazer a viagem regular interestadual, observar se o ônibus contratado sai de um terminal rodoviário dotado de estrutura e segurança etc. A questão é que, no Brasil, quando se quer driblar a legalidade, sempre se dá um jeitinho. E assim surgiu a modalidade “fretamento colaborativo”, que nada mais é do que converter um serviço legal de fretamento, onde se aluga o ônibus, com viagem de ida e volta, em uma linha clandestina, intermediada por uma plataforma digital pseudo-inovadora, que vende assentos”, conclui.
Protocolos Sanitários
Assim como as grandes operadoras do transporte rodoviário regular, o grupo Guanabara, por exemplo, que atua nas cinco regiões do país, vem mantendo rígidos protocolos sanitários como a desinfecção de toda a frota, antes e depois de cada viagem; o atendimento com profissionais e motoristas qualificados que utilizam EPIs; a distribuição de álcool gel aos passageiros e um sistema de refrigeração que permite a renovação de 99,9% do ar no interior dos veículos.
Passagens promocionais
As passagens rodoviárias das empresas regulares apresentam tarifas atrativas. Há saldões de passagens com a oferta de passagens a baixíssimo custo visando a atender a população financeiramente fragilizada durante a pandemia do coronavírus. Os viajantes podem comprar passagens interestaduais a partir de R$ 18,90 (Rio de Janeiro X Juiz de Fora) ou por R$29,90 (Rio de Janeiro X São Paulo), com o embarque garantido e seguro nas principais rodoviárias do país. Trata-se de um serviço flexível como outros por aplicativos que surgiram no transporte por demanda, porém, privilegiando a regularidade e a segurança, como o embarque nos terminais rodoviários determinada pelo poder público, respeitando as garantias do usuário de transporte público, gratuidades, frequência mínima e esquema operacional monitorado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Apoio à campanha nacional de vacinação
As empresas rodoviárias associadas à ABRATI integrarão uma força tarefa para transportar vacinas contra a COVID-19 assim que for iniciada a campanha nacional, para as regiões mais remotas do país não atendidas pelo transporte aéreo. Nessa ação estão as principais rodoviárias do país como a Rodoviária do Rio e o terminal rodoviário do Tietê (SP). O transporte será gratuito e deverá ocorrer em mais de 5 mil municípios espalhados pelo país. A logística da operação ainda será definida pelas autoridades de Saúde. A empresa aérea irá montar sua operação, sabendo que pode contar com as empresas da associação para dar cobertura, levando a vacina com segurança aos municípios mais afastados das cidades onde estão os aeroportos.
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