As feridas são caracterizadas por qualquer lesão que interrompa a continuidade da pele e podem ser causadas por diversos fatores, entre eles alguns problemas crônicos, como diabetes, onde o tratamento dos pés diabéticos é essencial para a manutenção da saúde. As lesões também podem ser ocasionadas por acidentes de diversos gêneros, ainda pode ser chamado de ferida o agravamento de um furúnculo, ou algo decorrente de uma cirurgia com pontos mal cicatrizados.
Um dos meios de tratamento para feridas é a oxigenoterapia hiperbárica. De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH), entre outros benefícios, o oxigênio produz uma série de efeitos terapêuticos, como potencializar a ação de alguns antibióticos, tornando-os mais eficientes no combate às infecções. O tratamento ideal é quando o paciente é diagnosticado no começo do problema e assim pode recorrer à ajuda médica e curativos adequados.
Para trazer explicações sobre o assunto e pontuar inovações em tratamentos para feridas, a Dra. Bianca Oliveira, médica hiperbarista, fundadora e idealizadora da Cicatriclin, especializada em prevenção e tratamento de feridas, responde algumas perguntas.
Que tipo de “machucado” é considerado uma ferida e quais os primeiros cuidados?
Dra Bianca: É preciso entender que ferida e lesão tem o mesmo significado. Toda vez que você tem uma perda da continuidade da pele, é uma lesão. Isso acontece em caso de cirurgia, de um machucado, quando se tem um furúnculo que se abre, entre outras causas.
Os primeiros cuidados vão depender muito de cada tipo de lesão. O que é importante é ter cautela supervisionando para não deixar piorar o quadro. O ideal é sempre procurar por assistência médica especializada. Portanto, é importante que um especialista da área de saúde avalie cada caso e veja qual a necessidade de cuidado. Desde curativos e coberturas muito simples até os mais complexos. E isso vai depender muito da avaliação do profissional de saúde.
Quais são os principais causadores de feridas?
Dra Bianca: Posso dizer que são acidentes e causas de saúde, como diabetes. Pacientes que tomam remédio, alguns tipos de remédio como corticóide, por exemplo, tem uma cicatrização ruim como paciente diabético. Existem também os pacientes acamados, que podem desenvolver lesões pois conseguem mudar a posição na cama de maneira adequada. Notamos um aumento desse tipo de caso devido à pandemia de covid-19. Esses tipos de lesões são chamadas escaras. Partindo para ambientes externos, acidentes de moto, por exemplo, também são grandes causadores.
Qual é a relação das feridas com diabetes?
Dra Bianca: Os pacientes diabéticos têm dificuldade com cicatrização, por terem a doença dos pequenos vasos e dos vasos. Microangiopatia diabética e doenças dos nervos, que é a neuropatia diabética. Então, o diabético pode ter uma lesão grave e não ter o sintoma, como a dor, por exemplo.
Como funcionam as câmaras hiperbáricas no tratamento de lesões e feridas
Dra Bianca: A câmara hiperbárica potencializa e melhora a característica de cicatrização. Além disso, acelera muito a cicatrização e melhora a dor. Existem algumas feridas que, realmente, sem câmara hiperbárica é muito complicado tratar, por isso é um tratamento bastante indicado.
Existe algum tipo de material especial que proporciona maior mobilidade de regiões com curativos, como pernas e braços?
Dra Bianca: Sim, alguns curativos são realizados de uma forma que o paciente consegue mexer os membros. Esses curativos podem ser anatômicos, por exemplo, o que é a diferença de um curativo com atadura, que você imobiliza o membro e, depois, com a retirada, precisa de fisioterapia. Já existem curativos que se adequam àquelas áreas do corpo e não dificultam a mobilidade, então podem recuperar o paciente mais rápido.
Outra tecnologia recente é a Bioimpressora 4D, como ela é aplicada nos tratamentos?
Dra Bianca: A tecnologia da Bioimpressora 4D é feita a partir da célula tronco do próprio paciente para recuperação de lesões graves de pele. A incorporação do equipamento garante mais agilidade no tratamento, evitando que o paciente tenha que passar por diversos procedimentos. Normalmente é retirada a pele de uma outra parte do corpo para fazer o enxerto na lesão. Com a impressora, apenas é extraída gordura, através de uma microlipoaspiração. A bioimpressora, então, produz camada por camada do tecido, processando a gordura, até formar a placa no tamanho da lesão.
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