Destruído por um incêndio no domingo, o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro é o tema do programa Conhecendo Museus, que será reprisado na terça-feira, dia 4, às 22h15, na TV Brasil. Maior maior museu de história natural e antropológica da América Latina, o Museu Nacional reunia os maiores acervos científicos além de laboratórios de pesquisa e cursos de pós-graduação.
Criado por D. João VI, em 06 de junho de 1818 e, inicialmente, sediado no Campo de Sant’Anna, serviu para atender aos interesses de promoção do progresso cultural e econômico no país. Originalmente foi denominado de Museu Real. Só foi incorporado à Universidade do Brasil em 1946.
No Conhecendo Museus, o telespectador verá o acervo que era exposto em setores. As peças que integravam as exposições abertas ao público eram parte dos 20 milhões de itens das coleções científicas conservadas e estudadas pelos Departamentos de Antropologia, Botânica, Etnologia, Entomologia, Geologia, Paleontologia e Zoologia.
No setor de Antropologia, o destaque era para o esqueleto mais antigo descoberto nas Américas, popularmente conhecido como Luzia. Datações deste crânio e do sítio em que foi encontrado sugerem uma antiguidade entre 11 mil e 11.500 anos.
O setor de Etnologia e Etnografia abrigava cerca de 40 mil itens relativos à cultura material dos povos indígenas do território nacional e de muitas outras culturas.
O setor da Arqueologia reunia coleções importantes. A egípcia era a maior da América Latina e provavelmente a mais antiga das Américas. As peças foram doadas por D. Pedro I e D. Pedro II ao então Museu Real. Faziam parte da exposição, mostras da Arqueologia Pré-Colombiana e da Arqueologia Brasileira. Essa última, que abrangia tanto um vasto período de tempo quanto um imenso espaço territorial, apresentava registros das culturas humanas que habitaram o território brasileiro.
A reconstituição do fóssil encontrado em sedimentos da Formação Caturrita, no distrito de Água Negra, ao sul do município de São Martinho da Serra, no Rio Grande do Sul, estava no setor de Paleontologia. O fóssil representava o primeiro exemplar encontrado no país pertencente ao grupo Prosauropoda– dinossauros de hábito herbívoro, corpo volumoso e cabeça pequena sustentada por longo pescoço.
O maior meteorito brasileiro e um dos maiores do mundo estava no setor de Geologia. Constituído por uma massa compacta de ferro e níquel, o Bendegó. Foi encontrado em 1784 por um menino, Domingos da Motta Botelho, que pastoreava o gado em uma fazenda próxima à cidade de Monte Santo, no sertão da Bahia. As interessantes histórias sobre as tentativas de transportar o pesadíssimo bloco para a capital e porque o meteorito tem esse nome são explicadas no programa.
O acervo da Zoologia era organizado em mamíferos do Brasil, vertebrados, invertebrados e entomologia, com uma coleção de insetos composta de mais de cinco milhões de exemplares. Esse acervo era de inestimável e inigualável valor, sendo o Museu Nacional considerado um dos maiores centros de referência da diversidade entomológica da América do Sul.
O programa Conhecendo Museus apresenta, com detalhes, os principais museus do Brasil. O objetivo é divulgar bens e valores culturais da humanidade democratizando o conhecimento gerado por essas instituições, além de divertir e fomentar o surgimento de novos públicos.
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