Twitter anunciou na terça-feira, 21, que eliminou 376.890 contas no segundo semestre de 2016, como parte da luta da rede social contra as publicações que fazem apologia ao terrorismo. O número é 60% maior que os perfis apagados no primeiro semestre do ano passado. As informações são do G1.
A rede de microblogs passou a divulgar os números referentes à iniciativa há um ano. No total, foram eliminados 636.248 contas por esse motivo no período que vai de 1º de agosto de 2015 a 31 de dezembro de 2016.
O Twitter detalhou que as solicitações de informação das autoridades do governo aumentaram 7% no segundo semestre de 2016, em comparação com o período anteriormente analisado, mas se referiram a 13% menos contas. Já as solicitações de eliminação de contas aumentaram 13%, mas sobre 37% menos contas.
Além disso, foi revelado que nos Estados Unidos, o FBI havia autorizado informar sobre as solicitações de vigilância específicas de duas contas, suspendendo o segredo que pesava sobre estas petições.
Em parte do relatório, a rede social declara que recebeu de autoridades do mundo todo 88 petições de eliminação de publicações de contas de jornalistas e de meios “reconhecidos”. No entanto, a empresa ressalta que não tomou medidas “na maioria dos casos”, com algumas exceções para a Alemanha e a Turquia, país de onde vieram 88% dessas solicitações.
Desde 2010, o Twitter mantém parceria com a organização de pesquisa americana Lumen, que atua como “terceira parte independente” e funciona como agente garantidor das remoções. O papel da entidade é receber cópia das solicitações de eliminação de contas, de maneira que “cada um possa ver que tipo de conteúdo foi retirado e quem fez a solicitação”.
Apesar da parceria, o Twitter não oferece à Lumen, porém, certas informações, como números de telefone, por motivos de confidencialidade e de respeito à privacidade dos usuários.