A primeira copa que vivi profissionalmente foi em 1994. Com o Claudio Zaidan, entrava no ar na Rádio Trianon a cada gol – quase dormia lá dentro.
Quatro anos depois foram 60 dias na França, com Guga em Roland Garros (ele tinha ganho em 97), no Centro de Imprensa de Paris e na Rádio Alfa, dos portugueses, em programas diários com o Ricardo Botas e nas transmissões em português para TVs africanas.
Mais 4 anos, e poucos fomos a Coréia ou Japão: era caro e o time não dava confiança. Vi a abertura no campo (viva Senegal!) e a final pela TV, em Seul, no centro de imprensa.
Pulei 2006 – estava noutra vida, de chefe, com sala, cartão e carimbo. Não resisti muito, e, mais 4 anos, lá estava eu de novo. Em Joburg, não vi treino nem jogo; retratei a vida em volta. Até agora, fora a melhor experiência.
Mais 4 anos, eu estou de novo estou com sala, cartão e carimbo, mas, como a Copa veio até nós, me meti nela: comprei direitos, negociei espaço, e, depois de insistir, até fiz jogo no rádio. Assisti a final no bar, com minhas primas. Foi bom estar na copa e em casa ao mesmo tempo.
Até que vem 2018. Mesmo sendo comentarista do Esporte Interativo, veria tudo de longe. Um telefonema do Gabriel Júnior e uma conversa com o Henrique Mazzei (e outra com a Sandra, claro) mudaram o quadro. E me deram a chance de viver a melhor de todas as Copas, com um pouco de cada uma: de longe mas intensamente, como em 94; transmitindo com o Botas para África, como em 98; vibrando com os africanos como em 2002; desafiando-se a fazer diferente como em 2010 e sentindo-se em casa como 2014. Não faria sentido ser de outro jeito, noutra ordem ou em outro lugar.
Eu conheci a TV Sucesso Moz antes dos moçambicanos, graças às conversas com o Gabriel quando ela era só um sonho dele. O sonho era apaixonante e a realidade é ainda mais. Fazer uma Copa numa TV com menos de 4 anos foi heroico e ousado. Liderar a audiência num país que não é o seu, ser abraçado e acarinhado tão intensamente a cada jogo e em cada esquina, além de alcançar os resultados em inovação e qualidade que alcançamos, é indescritível.
Sentir-se em casa tão longe também é. Aliás, não quero nem me despedir, porque vou ali e já volto. Só quero agradecer pela oportunidade, pelo respeito, pelo carinho, pelo esforço de todos, pela compreensão e pela entrega.
Sim, os africanos ganharam a Copa: os africanos e africanas da TV Sucesso – todos eles e elas: os que trabalham nela e os que a assistem, vestindo a camisa, sempre na linha da frente. A eles meu carinho, meu imenso respeito e meu muito, mas muito obrigado mesmo.
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