18/11/2020 –
O conceito de Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) pauta o planejamento da Universidade Positivo (UP) para os próximos anos. Essa preocupação permite não apenas o alinhamento com a Agenda 2030 da ONU, mas também com as melhores práticas empresariais como, por exemplo, as preconizadas pelo Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 e, ainda, políticas sustentáveis como as do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“Educar para o Desenvolvimento Sustentável requer o mapeamento de competências e habilidades que exigem a revisão das práticas de ensino, das ações de extensão e da delimitação dos objetos de pesquisa. Essa educação é comprometida com o impacto social, ambiental e econômico da universidade e dos seus egressos”, pontuou o pró-reitor acadêmico da Universidade Positivo, Roberto Di Benedetto, durante realização do evento Educação de Qualidade da Agenda 2030 – ODS4, organizado pelo CNJ. Também participaram do debate, mediado por Ademir Piccoli, a conselheira do CNJ e professora da UP, Maria Tereza Uille Gomes, e o promotor de Justiça e secretário da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), Carlos Vinicius.
Benedetto falou sobre o Plano de Desenvolvimento Institucional da UP com foco na Educação para o Desenvolvimento Sustentável. De acordo com ele, a EDS deve ser diretriz norteadora para realizar pesquisa, ensino, gestão da universidade e relacionamento com a sociedade. “Com o plano, a UP assume a responsabilidade de gerar conhecimentos relevantes, habilidades profissionais, atitudes sociais e inovações necessárias para um futuro sustentável”, ressalta. Segundo Benedetto, o objetivo é formar profissionais e cidadãos competentes para liderar mudanças transformadoras em seus campos de atuação, além de comprometidos com as presentes e futuras gerações.
Educação de qualidade para todos
O Judiciário brasileiro foi o primeiro no mundo a adotar ações com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) previstos na Agenda 2030, disse a professora Maria Tereza, que preside a Comissão Permanente de Acompanhamento dos ODS e da Agenda 2030, instituída pelo CNJ para traçar metas e indicadores no âmbito do Judiciário, e concretizar os 17 ODS.
A professora observa que o sistema educacional brasileiro acabou sofrendo o impacto direto provocado pela pandemia de Covid-19. “Foram alteradas as rotinas educacionais em todos os níveis de ensino, e a educação – da básica ao doutorado – precisou se adequar”, lembra. Segundo ela, a redução da exclusão e da desigualdade social é possível por meio da educação de qualidade, equitativa e acessível a todos que conduza a resultados de aprendizagem relevantes e eficazes como está definido nas metas e indicadores do ODS 4. Maria Teresa frisou ainda que a discussão sobre educação de qualidade para todos, como prevê o ODS 4, é muito importante, considerando uma pesquisa do CNJ que mostra 16 mil processos catalogados na Justiça Brasileira são da área da educação e mais de 7 mil são da fase pré-escolar.
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