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Vacinação contra a Covid-19 já é uma realidade em alguns países e aguarda resolução da ANVISA no Brasil

São Paulo/SP 15/12/2020 – “Temos um homem bastante comprometido e competente para este momento que viveremos” – José de Moura Teixeira Lopes Junior, sobre o Ministro Pazuello

Iniciou-se hoje nos Estados Unidos a vacinação contra o Coronavírus e a primeira pessoa a receber a dose, em companhia do governador de Nova York, Andrew Cuomo, foi a enfermeira Sandra Lindsay, que inclusive teve direito a transmissão direta nas redes sociais do governador.

As palavras de Lindsay foram que a vacina traga de volta a esperança às pessoas na batalha contra o Coronavírus. Paralelamente, o presidente Donald Trump, tuitava a frase “Primeira vacina administrada. Parabéns, EUA. Parabéns, mundo”.

Os EUA são o 5º país a liberar a vacinação com o imunizante da Pfizer-BioNTech, além dele, Reino Unido, Canadá, Bahrein e Arábia Saudita já tiveram a aprovação do uso. Fora isso, a Rússia também iniciou a distribuição da Sputinik V, mesmo com a fase de testes não tendo sido concluída completamente assim como a China, que desde junho vacina seus cidadãos em caráter emergencial.

No Brasil, a ANVISA, que é o órgão regulador para esta matéria, anunciou que os pedidos de uso emergencial serão avaliados em até 10 dias, desde que os testes estejam sendo realizados em território nacional. Isso porque a agência declarou que não pode simplesmente fazer a liberação, levando em conta relatórios de outros países, mas que sim, esses relatórios servem para que o processo seja agilizado e os laboratórios é que necessitam apresentar essa documentação.

Atualmente, são 5 vacinas na corrida para liberação da ANVISA, a vacina de Oxford e AstraZeneca (Reino Unido), a CoronaVac (China), Janssen (Bélgica) e da Pfizer e BioNTech (EUA e Alemanha), sendo que apenas esta última está na fase de aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, porém, apenas a vacina de Oxford e AstraZeneca possui contrato de intenção de compra assinado pelo Ministério da Saúde, já que a vacina chinesa teve o contrato de intenção assinado mas o Ministério voltou atrás. Praticamente todos os imunizantes serão ministrados em doses duplas e os intervalos variam de acordo com o fabricante.

Vale ressaltar que, segunda a lei aprovada no início da pandemia, a ANVISA teria o prazo de 72 para aprovação de vacinas em caráter emergencial, porém o prazo que tem sido anunciado oficialmente é de 10 dias.

Outro impasse segue coma disputa do Governo de São Paulo e a União, onde o governador do estado João Doria, havia declarado que na segunda quinzena de dezembro a vacina chinesa, CoronaVac, já estaria sendo aplicada primeiramente no grupo de risco que está na linha de frente do combate à pandemia, tal afirmação não coincide com as declarações do Ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que afirmou que no momento não existe como precisar qual vacina terá aprovação e tampouco que qualquer estado da federação será beneficiado por qualquer tipo de acordo.

Pela ótica do empresário manauara, José de Moura Teixeira Lopes Junior, além do grande desafio que foi chegar ao atual momento, onde as vacinas estão finalmente mostrando sua eficácia e inclusive já começaram a ser aplicadas em outros lugares do mundo, “o Brasil mostra uma grande complexidade quando se fala em logística, já que é um país com dimensões continentais e com tantos desafios, como a região norte”, Mourinha, como é conhecido, além de conterrâneo de Pazuello, também é um especialista em logística de alta complexidade assim como o ministro e acredita que “temos um homem bastante comprometido e competente para este momento que viveremos, que será a distribuição da vacina por todo o território nacional, com conhecimento e bagagem à altura das dificuldades que serão enfrentadas”.

Fato é que são inúmeros os obstáculos a serem superados, em um momento onde se vê uma crescente no número de mortes nas últimas semanas, em que vários estados estão recuando nas faixas de flexibilização e a economia não apresentou melhoras significativas por conta do isolamento e os efeitos causados por 9 meses de isolamento social devido a pandemia de Covid-19.

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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