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Venda diária de veículos usados apresentou queda de 9,5% em março

São Paulo, SP 14/5/2021 –

De acordo com a Federação Nacional de Veículos Automotores (Fenabrave), as vendas diárias de veículos usados, em relação aos dias úteis de março, tiveram uma queda de 9,46% na comparação com o mês de fevereiro. Os dados obtidos pela associação são baseados em informações do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Os dados são referentes à automóveis, motocicletas, implementos rodoviários, comerciais leves, caminhões, ônibus, entre outros.

Em março, ao todo, 1.238.073 veículos usados estiveram presentes em algum tipo de transação, contra 1.188.887 unidades em fevereiro. Porém, o número leva em consideração a maior quantidade de dias úteis em março ao se comparar com o mês anterior. Enquanto isso, outros serviços automotivos, como o de delivery de bateria de carro, continuam funcionando em 2021.

Os números em relação a 2020

Em relação ao mês de março de 2020, ocorreu uma alta de 28,5% nas transações envolvendo veículos usados. Em março de 2020, 893.944 unidades estiveram em processo de negociação. O primeiro trimestre deste ano bateu a marca de 3.586.957 unidades negociadas. Já no primeiro trimestre de 2020, foram 3.122.030, ou seja, uma alta de 14,89%.

O Presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, ressalta que “em março do ano passado, os estoques de veículos novos estavam normalizados, mesmo com o início da pandemia do coronavírus, em nosso país. Hoje, com estoques de veículos zero km comprometidos pela falta de componentes para a produção, os volumes de vendas de usados tendem a ser maiores do que eram em 2020. No entanto, apesar do saldo positivo, em março, já estamos sentindo os impactos do recrudescimento da pandemia e do aumento da alíquota do ICMS em São Paulo, pois houve redução do volume de vendas diárias dos veículos usados”.

Em relação aos automóveis e comerciais leves que são usados, houve um aumento nas transações de 4,48%, ou seja, são 915.537 unidades no mês de março. Já em fevereiro, o número de unidades vendidas foi de 876.306. Em comparação com o mês de março de 2020, o número também cresce em 38,95%.

No primeiro trimestre deste ano, foram comercializadas 2.661.012 unidades. Considerando o mesmo período do ano anterior, ocorreu uma alta de 13,88%. Esses números não dizem respeito a outros serviços que envolvam a comercialização de peças automotivas, como o que é realizado pelo delivery de bateria de carro.

ICMS de São Paulo

Ainda de acordo com a Federação Nacional de Veículos Automotores (Fenabrave), as vendas de automóveis e comerciais leves que foram realizadas diariamente no país apresentaram queda de 9,15% em março deste ano, tendo como referência fevereiro de 2021. De acordo com o Presidente da Fenabrave, essa queda mostra os reflexos da pandemia da Covid-19 em relação à alta do ICMS, em São Paulo, sobre veículos usados.

Assumpção Júnior diz que: “essa queda evidencia que estamos, cada dia mais, sentindo tanto os impactos da pandemia quanto do aumento abusivo do ICMS sobre veículos usados no estado de São Paulo, que, até dezembro de 2020 – antes do aumento de 207% na alíquota -, representava cerca de 39% das transações realizadas no Brasil, passando para 24% em fevereiro de 2021 e, em março deste ano, essa representatividade caiu para 23%”.

Além da venda de veículos usados, os condutores devem estar atentos aos impactos no mercado em geral, como na comercialização de peças, que é realizada, por exemplo, pelo delivery de bateria de carro, e outros tipos de serviços que possuem ligação direta com a manutenção veicular.

Website: https://bateriasdeliverysp.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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