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Vinhos argentinos e chilenos são destaques de importação para o mercado brasileiro

São Paulo, SP. 28/10/2020 –
Os verdadeiros amantes do vinho esperam que as importações cheguem sem serem afetados pelo clima ou outros problemas de transporte

Uma taça de vinho fino pode ser servida durante eventos especiais, compartilhada com amigos ou tomada lendo um livro. Mas, o consumidor realmente sabe como os vinhos da Argentina ou do Chile chegam à mesa? É preciso muito mais do que ir à loja de vinhos local. Na verdade, é necessário conhecimento especializado em logística e planejamento para que chegue até a mão do consumidor sem nenhuma alteração.

Vinho tinto encorpado, os Malbecs argentinos são apreciados por sua suavidade e versatilidade. Os Malbecs argentinos se tornaram populares nos Brasil há mais de uma década e agora são mais conhecidos do que muitos vinhos domésticos. Já o Chile é conhecido por sauvignon blancs, merlots, pinot noirs e a variedade de uva que se tornou a assinatura do país. As variedades chilenas continuam sendo as favoritas dos brasileiros devido aos seus perfis de sabores complexos e acessíveis.

Em 2019, a Argentina teve exportações de vinho avaliadas em mais de US$ 797,6 milhões, representando 2,2% do mercado mundial de vinhos. O Malbec é a sua variedade mais exportada, o que significa 79,3 milhões de litros e US$ 327 milhões para 124 países. No Brasil, o cenário continua animador: segundo o Instituto Nacional de Viticultura (INV), no primeiro semestre do ano, as remessas externas em volume cresceram 51,9%, com aumento de 3,1% nos fracionados e 153,9% nos vinhos a granel.

Por outro lado, o Chile também é um país líder em exportação com a maior produção da América do Sul. Exportou US$ 1,9 bilhão, o que representa 5,3% do total mundial.

“Os verdadeiros amantes do vinho esperam que as importações de Malbec argentinos e chilenos cheguem sem serem afetados pelo clima ou outros problemas de transporte que possam alterar a acidez, o nível de doçura ou a duração do acabamento. Portanto, é essencial trabalhar com um parceiro de logística que entenda sobre o armazenamento correto do vinho para garantir sua integridade ao longo do processo de transporte desde seu local de origem ao destino”, explicou João Caldana, Managing Director Dachser Brasil.

Provedores de logística especializados, como a Dachser, cuidam de cada detalhe para garantir que esses vinhos populares da América Latina cheguem aos seus destinos finais aqui no Brasil em suas melhores condições. Para isso, é de suma importância adotar medidas que assegurem que o vinho chegue em sua forma mais pura ao consumidor final, por exemplo:

  1. Temperatura do contêiner: uma ampla gama de variáveis, como o clima do país de origem e a rota de transporte, determinam se o transporte de vinho exigirá equipamento com temperatura controlada. Por exemplo, se uma remessa é destinada a um local de clima quente ou tropical, o transporte provavelmente exigirá um contêiner refrigerado, uma vez que as altas temperaturas prejudicam a qualidade do vinho. Para se adequar às necessidades de cada local, é fundamental a utilização de contêineres especiais, como:
  • Contêineres secos: utilizados para o transporte de vinho engarrafado, eles podem carregar uma manta térmica ou material de isolamento cobrindo o interior do recipiente para controlar a temperatura.
  • Contêineress refrigerados: utilizados para transportar vinhos de qualidade premium que requerem um clima específico ou que passarão por várias mudanças de temperatura durante o transporte. Os contêineres refrigerados evitam essa variação, que pode potencialmente prejudicar a qualidade do vinho. Assim, é mantida uma temperatura constante de 10°C a 20°C, que permite que o vinho retenha todos os seus sabores e aromas.
  • Flextanks: um saco ou um tanque grande feito de material flexível localizado dentro de um contêiner de 6 metros pode transportar o vinho a granel. A capacidade de carga é de até 24 mil litros de vinho.
  1. Armazenamento: o armazenamento do produto depende de fatores climáticos da origem ao destino. Quando os produtos são exportados a granel, chegam aos centros de distribuição para serem engarrafados e, em seguida, distribuídos para o varejo e compradores finais. O destino dos vinhos engarrafados são lojas especializadas e até supermercados.
  2. Quantidade de vinho por remessa: como o vinho pode ser exportado a granel ou engarrafado, a quantidade e o peso de cada remessa varia, o que afeta o processo de planejamento. Por exemplo, ao transportar por caminhão, é o provedor de logística quem está ciente de quaisquer restrições de peso. O vinho engarrafado é geralmente transportado em contêineres de 40 pés e capacidade de 22 paletes por contêiner que, por sua vez, comportam 84 caixas por palete. Cada caixa contém 12 frascos de 750 ml. Esses detalhes extensos devem ser tratados por provedores de logística especializados com processos eficientes como a Dachser, uma organização de logística global líder com considerável experiência no transporte de vinho.

Website: http://www.dachser.com.br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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