Em 2017, foram registrados 99 casos de agressões contra jornalistas no país. O número caiu 38% em comparação com 2016, quando houve 161 agressões. Além da redução geral no número de casos de violência, em 2017, nenhum jornalista foi assassinado em decorrência do exercício da profissão. Já no grupo que reúne outros profissionais da comunicação e comunicadores populares houve redução no número de mortes de cinco casos em 2016 para 1 caso no ano passado.
Os números estão em relatório anual apresentado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), na quinta-feira, 18, no Rio de Janeiro. A federação avalia, no entanto, que, apesar das reduções nas agressões e mortes de profissionais da área de comunicação, aumentou o número de casos de censura interna nas redações e houve crescimento proporcional dos casos de cerceamento à liberdade de imprensa por ações judiciais.
Os 14 casos nessa modalidade registrados no ano passado levaram os integrantes do Poder Judiciário e do Ministério Público à terceira colocação na listagem dos principais agressores, atrás apenas dos policiais, que foram os responsáveis por 19 registros e dos políticos, que aparecem na segunda colocação, com 15 casos.
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Em relação à censura interna nas redações, em 2017, foram registrados nove casos contra três em 2016. O relatório afirma que quatro jornalistas foram demitidos em razão de comentários que teceram ou de reportagens que produziram e que geraram reações negativas.
Entre as empresas com práticas de censura estão jornais impressos, empresas de rádio e televisão e empresas públicas de comunicação. A presidente da Fenaj, Maria José Braga, diz que a redução nos números poder ser comemorada, mas que o alerta se mantém. A Fenaj afirmou que tem feito denúncias e cobranças às empresas para que adotem medidas em defesa dos seus profissionais. Em relação às autoridades, a federação cobra apuração e punição dos culpados.
*Fabiana Sampaio.
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