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Visão de produto é diferencial estratégico para empresas de comunicação

As empresas de comunicação que estão conseguindo navegar com mais tranquilidade nas águas turbulentas da disrupção que atinge o setor têm uma coisa em comum: a visão de produto. Dedicadas a compreender suas audiências, entender suas dores e propor soluções por meio de entregas constantes e permanente aperfeiçoamento, empresas como o The New York Times e o Washington Post já aplicam tais princípios e tornaram-se referência, aumentando a base de usuários e de receita.

Paty Gomes, professora do curso de User Research para Conteúdo Digital no Insper e diretora de produtos no JOTA explica como esta visão pode ser decisiva: “Na indústria da comunicação, que vive uma crise de modelo de negócios, a adoção da cultura de produto nas organizações é um caminho promissor, uma vez que ela propõe entregas significativas de forma constante, o que facilita a percepção de valor do usuário e, com isso, a disposição em pagar pelo serviço”.

Investir nesse caminho pode ser desafiador para os comunicadores. Paty comenta que as habilidades necessárias para a área do produto podem ser conflitantes com a cultura que se construiu no mundo da comunicação. A professora reforça que é importante questionar hábitos, ter uma visão holística sobre a produção, aderir a processos consistentes, além de buscar inspiração fora do jornalismo.

A cultura do jornalismo valoriza a competição pelo furo e a exclusividade

Professora Paty Gomes

“Tem de estar disposto a adotar uma abordagem radical de colaboração e transparência com a equipe, o que pode ser um desafio, uma vez que a cultura do jornalismo valoriza a competição pelo furo e a exclusividade”, resume Paty Gomes. Toda essa transformação será abordada no curso oferecido pelo Insper.

O fio condutor das aulas será um business case da indústria de comunicação. A partir de um problema escolhido pela turma, serão apresentados frameworks para elaboração de hipóteses e validação do problema. Em seguida, os alunos vão definir uma persona (a representação de um cliente fictício) para o desenvolvimento do produto, que será avaliado por meio de pesquisas e levantamentos de satisfação do cliente.

Reforçando a comunicação

Para reforçar o aprendizado e preparar a turma para aplicar metodologias usadas em times de produto, a semana final de aulas será dedicada a uma design sprint. Criada no Google, essa metodologia aposta na resolução rápida de problemas com foco em prototipagem e testes com usuários. Segundo Paty Gomes, os próximos passos do setor envolvem “uma tendência forte para a criação de plataformas para entregas de conteúdo segmentado e personalizado em modelos SaaS (software as a service)”. Comunicadores preparados para aplicar a mentalidade de produto serão peças-chave em empresas de conteúdo digital que vão se destacar em meio à disrupção do setor.

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