Apesar dos vegetarianos estritos e veganos correrem um maior risco de ter deficiência de vitamina B12, já que o nutriente é encontrado exclusivamente em produtos de origem animal do qual esse público não se alimenta, estudos recentes apontam que 40% da população sul-americana apresenta baixa de vitamina B12. E entre os veganos, que não consomem nada de origem animal e não são suplementados, a deficiência está em torno de 50%.
Os dados revelam que não há uma diferença tão grande da baixa da vitamina entre veganos e não veganos. A explicação pode estar no fato de que a B12 não é produzida pelos animais, tão pouco está presente nos alimentos vegetais, mas sim na externalidade do solo, uma vez que não faz parte do mecanismo fisiológico das plantas.
Ela é sintetizada e fabricada pelas bactérias que estão presentes no solo, através do sistema de decomposição de folhas, frutos, raízes e animais. E para que seja bem absorvida pelo organismo, é necessário que haja acidez adequada no estômago, o que é tem sido cada vez mais raro nos dias atuais.
É importante ressaltar que a absorção se dá pelo intestino delgado, por meio de uma substância produzida pelo estômago chamada “fator intrínseco”, que vai grudar na B12, viajar pelo intestino e ser absorvida no finalzinho do intestino, onde acontecem as absorções.
A deficiência de qualquer nutriente possui impacto direto no funcionamento do organismo, mas as consequências de uma deficiência prolongada da vitamina B12 são especialmente sérias.
No caso dos atletas e pessoas que fazem atividades de alta performance, a carência da vitamina B12, que participa da formação dos glóbulos vermelhos, irá interferir de forma direta no desempenho esportivo, causando fraqueza, desânimo, respiração curta e fadiga.
“Pensando no atleta o máximo de eficiência de oxigênio deve ocorrer. Na deficiência de vitamina B12, a síntese e maturação das hemácias ficam prejudicadas. O transporte de oxigênio, prejudicado. Consequentemente, performance prejudicada”, explica a nutricionista da Puravida, Alessandra Feltre.
Por ser necessária também para a integridade das células do sistema nervoso, sua falta pode levar a sintomas como dificuldade de concentração, humor depressivo, confusão mental e problemas de memória.
A importância de manter bons níveis de vitamina B12
Auxilia no funcionamento do sistema imune – As células e os componentes dos sistemas de defesa do corpo também dependem de um bom aporte de oxigênio, que é transportado pelos glóbulos vermelhos.
Diminui os níveis de homocisteína – Uma pesquisa do Instituto de Química Clínica e Clínica de Nefrologia, do Hospital Universitário de Magdeburg, Alemanha, indica que a vitamina B12 é importante para diminuir os níveis de homocisteína no sangue, uma molécula indicadora de inflamação e de risco cardiovascular.
Auxilia no metabolismo energético – Um dos sinais mais comuns de uma deficiência de vitamina B12 é uma persistente falta de energia. Isso se deve à função da B12 na formação de hemoglobina dentro dos glóbulos vermelhos, que transportam oxigênio dos pulmões para todas as células do corpo, incluindo órgãos, músculos e cérebro. Sem vitamina B12 suficiente, a produção de hemoglobina diminui e todos os sistemas ficam prejudicados.
Mas a B12 também contribui para que os alimentos possam ser absorvidos e utilizados pelas células, desempenhando um papel vital no metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos. É utilizada como cofator de enzimas que trabalham nesses mecanismos.
Auxilia no processo de divisão celular – A produção de DNA e de células é primordial para a formação e manutenção dos órgãos e processos fisiológicos. A vitamina B12 atua para que esses mecanismos ocorram de maneira regular e saudável.
As pessoas que fazem consumo de carne, leite e ovos, de alguma forma recebem a B12, pois a necessidade diária da vitamina é apenas de microgramas. Isso seria facilmente suprido se os alimentos, os frutos, fossem consumidos de forma direta do solo, mas é necessário higienizar, descascar o alimento para consumo, devido aos sérios riscos de contaminação biológica. Por isso, pode ser importante a suplementação.
“Atualmente, existem algumas marcas no mercado, porém como se trata de uma vitamina hidrossolúvel, o corpo não consegue armazenar grandes quantidades para uso no futuro. Daí a importância de consumi-la diariamente, evitar as versões sintéticas e dar preferência às formas metiladas, que são mais naturais”, finaliza.
A especialista ressalta ainda que a suplementação deve ser acompanhada por um profissional de saúde especializado na área metabólica.
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