Há dois meses na UTI, jornalista de afiliada da TV Globo segue em processo de reabilitação

Jornalista da TV Asa Branca, Alexandre Farias está há 60 dias na unidade de tratamento intensivo se recuperando de uma bala perdida. O apresentador da afiliada da TV Globo em Pernambuco foi vítima da violência quando estava voltando para casa após a apresentação do ‘ABTV – 2ª Edição’. Passado dois meses, o G1 conversou a médica chefe da UTI geral do Hospital Esperança, no Recife, Mariza da Fonte, para entender o caso do comunicador.

Em reportagem para o portal de notícias da Globo, a médica revelou que o quadro do jornalista é grave e que ele passa por processo de reabilitação. “Ele está independente da ventilação mecânica, tem um nível de consciência razoável, atende nossos pedidos, interage, acompanha o ambiente. Mas ainda é muito cedo para termos um domínio completo da situação”, detalhou ma entrevista.

A médica comenta que é importante manter Alexandre Farias na UTI por causa da fisioterapia motora e respiratória intensiva. “Tudo isso para que ele possa voltar a participar do meio. O acidente acontece em um minuto, mas a reabilitação leva semanas e semanas. Eu acho que o grande trunfo que ele tem é a idade. Carlos Alexandre é jovem, é sadio. A gente acredita que é possível chegar lá”.

Entenda o caso

Era noite de sábado, 16 de setembro, quando o jornalista estava voltando para casa após o trabalho na TV Asa Branca e decidiu jantar em um supermercado da cidade. Ao sair do local, ele foi atingido na cabeça pela bala perdida. Na época, a polícia contou que assaltantes estavam fugindo com um carro roubado, sendo que durante a perseguição houve troca de tiros. A situação ainda deixou ferida uma auxiliar de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que estava no local com sua equipe por causa de outra ocorrência.

O apresentador do ‘ABTV – 2ª Edição’ foi levado em estado grave para o Hospital Regional do Agreste (HRA) e transferido para hospital Unimed de Caruaru. Por lá, uma cirurgia foi realizada, mas os médicos preferiram não retirar o projétil. Na manhã de 28 de outubro, o jornalista foi transferido novamente, dessa vez para o Hospital Esperança, no Recife, onde está atualmente.

“A transferência também se deu por questões contratuais. Já havia sido decidido isso desde o início. Quando Alexandre tivesse condições de ser transferido, iria para um hospital que faz parte do plano de saúde ao qual ele está vinculado”, explicou o médico André Muniz ao G1. A equipe neurológica que cuidou do profissional em Caruaru é a mesma do Recife.

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