Arujá – SP 10/11/2021 – As empresas que ainda não desenvolveram a expertise têm buscado consultorias especializadas a fim de iniciar a atuação nas redes sociais
Sete em cada dez negócios atuam nas plataformas, aplicativos ou na web; especialista traça um panorama dos negócios nas redes sociais
Enquanto para uns, as redes sociais digitais são um lugar de diversão, para outros é ambiente de trabalho. Segundo a 9ª edição da pesquisa “O Impacto da Pandemia de Coronavírus”, realizada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), sete em cada dez negócios atuam nas plataformas, aplicativos ou na web.
Para os empreendedores, os investimentos nas redes sociais têm uma explicação: 45% dos brasileiros ficam mais de uma hora por dia nas redes sociais, conforme estudo do PoderData, realizado entre os dias 11 e 13 de outubro.
Segundo a entidade, 22% dos entrevistados ficam on-line de 1 a 3 horas; 16%, de 3 a 5 horas; 7% gastam mais de 5 horas; 35% passam até uma hora por dia; e apenas 19% afirmaram que não usam as redes.
Na análise de Camila Cristiane Silveira, palestrante, mentora, treinadora corporativa e responsável pelo Métodoi9 – que atua com mentoria e consultoria para empreendedores que buscam expandir suas vendas no mercado digital -, os números demonstram que as redes sociais ocupam um lugar importante na vida dos brasileiros, razão pela qual devem ser a prioridade para os empreendedores.
Silveira, que também é presidente da Empresa Terra Brasil e Braesi e diretora da Câmara de Comércio Angola Brasil, destaca que “as empresas que ainda não desenvolveram a expertise necessária têm buscado consultorias especializadas a fim de iniciar a atuação nas redes sociais”.
Especialista traça um panorama dos negócios nas redes sociais
Segundo a especialista, os empreendedores devem considerar que empresas de qualquer ramo devem estar onde o consumidor está. Ela cita dados de um estudo divulgado pela plataforma Cupom Válido – que compilou indicativos da Hootsuite e WeAreSocial -, demonstrando que o Brasil é o terceiro país no mundo que mais utiliza as redes sociais, com uma média de 3h42 por dia conectados, logo atrás das Filipinas (4h15) e Colômbia (3h45).
De acordo com o balanço, já são mais de 150 milhões de usuários no país, sendo que o YouTube vem em primeiro lugar, sendo acessado por 96,4% das pessoas, seguido pelo WhatsApp (91,7%), Facebook (89,8%) e Instagram (86,3%). Outros apps, como TikTok e Telegram são utilizados por 47,9% e 29,4% dos usuários, respectivamente.
Para Silveira, embora os números sejam animadores, estabelecer uma presença on-line pode configurar um grande desafio, especialmente para PMEs (pequenas e médias empresas).
“Quem está à frente de negócios menores tem que lidar todos os dias – muitas vezes sozinho, ou com uma equipe enxuta – com uma série de desafios. Em geral, é o próprio dono do negócio quem tem de abrir e fechar a empresa, fazer compras, gerenciar as contas a pagar e a receber, fazer o atendimento ao cliente, executar o produto ou serviço, providenciar a entrega, entre outros pontos, o que pode causar uma sobrecarga. Neste sentido, contratar uma consultoria para redes sociais pode ser uma boa alternativa”, afirma.
A responsável pelo Metodoi9 explica que, com uma consultoria, o empreendedor aprende, entre outras coisas, como atuar nas plataformas de forma assertiva, utilizando atitudes semelhantes às empregadas em uma loja física.
“Diariamente, as marcas podem utilizar redes como o Instagram para dar um ‘bom dia’ no stories, exatamente como nas lojas físicas; organizar a vitrine com os produtos ou serviços que têm de melhor em seu feed; e sorrir no reels, de forma descontraída, demonstrando para os clientes que a empresa está presente 24 horas por dia, já que a loja ‘muda de turno, mas não fecha”’, afirma.
A especialista destaca que, antes da pandemia, os brasileiros já haviam entendido que, para além de um espaço de entretenimento, as redes sociais são uma ferramenta importante para pesquisar sobre marcas ou produtos, conferindo o engajamento das empresas nas plataformas.
“Agora, esta tendência deve se fortalecer. Por isso, é importante que as empresas criem contas em todas as redes e desenvolvam uma base sólida no meio digital, pois sem esta a retomada pós-pandemia pode se tornar um processo lento”, conclui.
Para mais informações, basta acessar: https://www.instagram.com/camilasilveiraoficial/
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