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I.A. pode otimizar operações na medicina diagnóstica

A Inteligência Artificial (IA) vem se tornando cada vez mais uma das principais aliadas da medicina. Quando aplicada à saúde, principalmente no que diz respeito à medicina diagnóstica, representa avanços de extrema relevância para a comunidade médica.

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São Paulo, SP 11/11/2022 – No caso das ressonâncias magnéticas, por exemplo, a IA é capaz de otimizar em até 40% o tempo de realização do exame, mantendo a qualidade.

A Inteligência Artificial (IA) vem se tornando cada vez mais uma das principais aliadas da medicina. Quando aplicada à saúde, principalmente no que diz respeito à medicina diagnóstica, representa avanços de extrema relevância para a comunidade médica.

Com a evolução da Tecnologia da Informação (TI) principalmente na última década, a Inteligência Artificial (IA) vem se tornando uma verdadeira aliada da medicina, como aponta um artigo publicado na Revista Brasileira de Educação Médica. Seja utilizada em pesquisas acadêmicas ou em atividades práticas, a IA aplicada à saúde representa avanços científicos de extrema relevância para a comunidade médica. No setor da radiologia, não é diferente: embora existam receios por parte dos médicos radiologistas, é importante reforçar que o objetivo de seu uso não é, de forma alguma, a substituição da atividade humana.

A pesquisa acerca do uso de Inteligência Artificial como suporte da atividade médica, entretanto, não é recente. Em 1959, Robert Ledley e Lee Lusted já sugeriam que o desenvolvimento da tecnologia tivesse o poder de auxiliar os médicos em decisões. A partir deste momento, a computação passou a ser de fato utilizada na área médica. Contudo, foi em 1968 que teve início o armazenamento de dados, com o registro de pacientes inscritos em programas de Saúde Ocupacional. No Brasil, a partir do início da década de 1970, segundo pesquisa do Dr. Renato Sabbatini, a informática aplicada à medicina teve sua introdução. O prontuário eletrônico, por sua vez, foi adotado somente em 1990.

Após o advento do microcomputador, que teve papel fundamental no processo de popularização da informática aplicada à medicina, o aprimoramento tecnológico permitiu que, ao longo das décadas, a construção de softwares e hardwares específicos pudessem não só auxiliar na otimização do trabalho médico, mas também na estruturação da própria inteligência do percurso. Desta forma, a otimização dos processos ocorre com agilidade. Essa evolução se deu principalmente no campo da medicina diagnóstica.

Desta forma, com o passar dos anos, é mais do que esperado na área da saúde que a medicina acompanhe a modernização tecnológica. De acordo com um levantamento da Tractica divulgado pelo portal Business Wire, o mercado relacionado à IA no setor da saúde deve movimentar cerca de 34 bilhões de dólares até 2025, demonstrando o impacto não somente na tecnologia, mas também na economia mundial.

“Atualmente, uma série de ferramentas também é capaz de otimizar a gestão de dados, analisando desde o percurso do paciente em um hospital, o momento de sua entrada, até o acesso ao diagnóstico e à prescrição da medicação adequada. Essa evolução é gradativa e usa cada vez mais a IA ao longo do percurso, auxiliando na resolução dos possíveis gargalos na cadeia, otimizando custo e retorno das operações, além de facilitar a trajetória do paciente”, afirma o Dr. Augusto Romão, CEO da One Laudos. “A Inteligência Artificial, portanto, tem se tornado cada vez mais importante para a medicina. Observamos sua atuação em diversos pontos da cadeia, seja no atendimento ao paciente dentro de um hospital, na realização de exames e em probabilidades diagnósticas”, complementa o médico radiologista e CEO.

A radiologia, como a área mais avançada da medicina em relação à tecnologia, tem passado por inovações e mudanças de extrema importância nos últimos anos em relação à inteligência artificial. Sua utilização já é frequente, desde a realização do exame. “No caso das ressonâncias magnéticas, por exemplo, a IA é capaz de otimizar em até 40% o tempo de realização do exame, mantendo a qualidade. Quando se fala sobre diagnóstico, observa-se também um uso avançado no que diz respeito às mamografias, ressonâncias e tomografias para detecções precoces de lesões e sangramentos, respectivamente”, explica o Dr. Augusto Romão.

Em relação à telerradiologia, que consiste na produção de laudos à distância, a inteligência artificial não somente agiliza o processo, mas reduz erros e prioriza os exames de maior urgência. “Ela, portanto, é uma excelente aliada do médico radiologista não somente no que diz respeito à velocidade, mas também em relação à qualidade”, ressalta o CEO da One Laudos.

“Embora os últimos anos tenham sido difíceis para a humanidade, a pandemia da covid-19 trouxe uma série de inovações e benefícios para a área da medicina, na qual a distância se faz presente no cotidiano. São mudanças de extrema importância e que vieram para ficar, como a telemedicina e a telerradiologia. A inteligência artificial na saúde é, agora, uma pauta recorrente por sua importância”, finaliza o médico.

Website: http://www.onelaudos.com.br

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