O Brasil tem hoje 12,7 mil startups, segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), o que representa um crescimento de 27% em relação a 2018. E 20 vezes a mais que em 2011, ano em que foi fundada a Abstartups, que na época contava com 600 empresas.
Esse tipo de empresa está presente no nosso dia a dia, nos smartphones, nas ferramentas que utilizamos para comunicar, na forma como compramos e contratamos. Nosso universo contextual está tendo uma participação efetiva dessas companhias
Com tantas startups nacionais crescendo cada vez mais, o mercado de marketing e relações públicas específico para empresas de tecnologia se beneficia. Sabemos que o ele exige cada vez mais uma forma inovadora de comunicação. Quando falamos de startups, então …
Não é segredo que o fortalecimento de uma marca depende em grande parte de uma estratégia de comunicação sólida alavancada pelas relações públicas. São vários os exemplos disso no setor B2C. É o caso de organizações como Apple, Samsung, Facebook e Tesla, que por sua natureza têm seus públicos-alvo muito mais próximos. Portanto, seria lógico pensar que, se o alvo de uma startup B2B não fosse o usuário final, a estratégia mudaria substancialmente.
Por esse motivo, compartilhamos a seguir seis pontos essenciais para que a estratégia de relações públicas de uma startup B2B seja a mais eficaz possível:
A equipe de RP do mercado de tecnologia B2B deve ter uma visão holística da comunicação. Além de produzir conteúdo e interagir com os stakeholders, é importante que esses profissionais saibam interpretar métricas, definir KPIs, entender o ROI e ter forte proximidade com as mídias tradicionais e digitais.
As métricas são uma parte fundamental da comunicação e, ao trabalhar com empresas de TI, são ainda mais. Busca investir em softwares de comunicação que auxiliem a mensurar o engajamento dos stakeholders na mídia, principalmente nas redes sociais, avaliar o impacto do conteúdo distribuído e compartilhar a participação de mercado do cliente e de seus concorrentes. Essas informações são essenciais, não só para traçar uma estratégia e fazer ajustes ao longo do caminho, mas também para demonstrar a eficiência do trabalho da equipe de comunicação.
Quando falamos sobre empresas de tecnologia B2B, pensamos que as decisões finais estão nas mãos das equipes de TI e esquecemos quem realmente tem poder de decisão sobre elas. Uma pesquisa realizada pela Adobe nos Estados Unidos mostra que pouco mais da metade (53%) dos tomadores de decisão de TI dependem da colaboração de outros departamentos.
Dos 47% restantes, 27% disseram que as equipes de negócios delineiam a visão de tecnologia da organização e trabalham com a TI para implementá-la, enquanto 18% disseram que a TI toma decisões com base nas sugestões das equipes de negócios. Apenas 2% disseram que a TI define a visão da tecnologia sem a participação de outros profissionais.
O que significa isso? Que a estratégia de comunicação deve abranger todos os setores que influenciam a decisão do líder de TI, o que nos leva ao próximo ponto.
Embora as estratégias das empresas de TI sejam definidas por diferentes setores das empresas, é a equipe de relações públicas que trabalha para construir um bom relacionamento com jornalistas dos diferentes meios de comunicação. Se o cliente, por exemplo, está na área de tecnologia da saúde, é preciso considerar a mídia que os médicos leem e não apenas o que a equipe de TI lê. É a equipe médica que entende as principais fragilidades do setor e, portanto, tem maior influência na hora de comprar software ou adotar um novo sistema de segurança.
Se vamos interagir com públicos diferentes, o formato a ser usado também muda. As empresas, em geral, tendem a usar comunicados de imprensa para anunciar novidades e mudanças. No entanto, o formato nem sempre é o melhor. Em um nicho de mídia muito específico – como ciência ou esporte – pode funcionar, mas quando queremos falar, por exemplo, com um gerente de logística, devemos preparar uma entrevista personalizada.
Gerar conteúdo para uma empresa não significa deixar de lado as boas histórias. Lembre-se que por trás do negócio, a decisão de compra é tomada por seres humanos que se conectam com narrativas poderosas.
Hoje, o Brasil enfrenta um momento econômico difícil, as perspectivas são de melhoria com a vacinação da população. E este será o momento que as startups vão surfar ainda mais nessa onda. E nesse momento você vai precisar de uma empresa de comunicação com experiência no setor.
*Ari Lisjak é CEO da Isource Marketing
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