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8 cuidados financeiros fundamentais durante o período de isolamento social

Alerta é dado pelo setor de birôs de crédito

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São Paulo 31/3/2020 –

O isolamento social é um desafio para todos. Nesse período, os cuidados com a saúde física, mental e financeira devem ser redobrados.

Mais tempo em atividades online, maior vulnerabilidade emocional e exposição prolongada a apelos de consumo podem estimular a realização de compras por impulso. E, consequentemente, gerar problemas de endividamento futuro, inclusive porque existe a possibilidade de redução no rendimento individual e familiar.

Para evitar dores de cabeça desnecessárias, a Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC) destaca oito cuidados financeiros fundamentais para esse período:

1) EVITE EXCESSOS DE ESTOQUE: algumas pessoas estão comprando além do habitual com o objetivo de estocar, mas essa conta irá chegar. A prática de estoque é desnecessária, uma vez que, segundo informações das autoridades, o abastecimento de itens básicos será mantido. Na verdade, o momento exige cautela, compras necessárias e de itens essenciais.

2) FUJA DAS COMPRAS EMOCIONAIS: comprar pode ser prazeroso, ainda mais quando se pode fazer isso no conforto de casa. Mas antes é preciso avaliar bem a necessidade de cada item sem deixar que o impulso e a facilidade da compra online prejudiquem o orçamento no futuro próximo.

3) PRIORIZE O MÉDIO E LONGO PRAZO: toda economia está sendo afetada, e as empresas poderão precisar reduzir suas despesas. Por esse motivo, é necessário controlar os gastos para garantir a sobrevivência mesmo diante de potencial perda de emprego e renda.

4) REAVALIE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS CONTRATADOS: calma deve ser a palavra-chave ao pensar em empréstimos e financiamentos já contraídos. Procurar os credores e saber quais as possibilidades de renegociação é uma atitude necessária. O momento afeta a todos e muitas empresas estão dispostas a melhorar o diálogo com seus clientes.

5) USO DO CRÉDITO DE IDOSOS COM PARCIMÔNIA: Os idosos, principalmente, que têm acesso a crédito consignado com base em suas aposentadorias, devem evitar contrair dívidas em nome de familiares. Essa recomendação é antiga, mas deve ser reforçada em períodos de maior vulnerabilidade financeira, pois o idoso que contrai uma dívida hoje para atender a um terceiro pode ficar sem possibilidade de atender a uma emergência médica no futuro.

6) FIQUE DE OLHO NAS PEQUENAS DESPESAS: ficar mais tempo em casa pode estimular pequenas compras de serviços como, por exemplo, streaming de vídeos e refeições prontas (ou delivery de refeições). É preciso cuidado, pois pequenas despesas, juntas, podem se tornar grandes dívidas.

7) DESCUBRA A IMPORTÂNCIA DA POUPANÇA: trabalhar em casa pode levar à redução de algumas despesas, como de refeições em restaurante, combustível, estacionamento, tarifas de deslocamento e entretenimento. Esse pode ser um bom momento para poupar uma parte desses valores, afinal as crises passam e o aprendizado é o que fica.

8) INVISTA NO SEU APRIMORAMENTO: aproveitar o tempo em casa de forma produtiva é aconselhável. Há diversos cursos online gratuitos de aprimoramento profissional que podem ser muito úteis na hipótese de perda de emprego. Um sobre educação financeira, por exemplo, pode ser precioso durante e após a quarentena.

Longos períodos dentro de casa também podem ser positivos para a organização da vida financeira. Por exemplo, é uma boa hora para revisar o orçamento e conferir a planilha mensal de receitas e gastos/despesas para verificar as contas que podem ser cortadas.

E para quem entrou na quarentena em situação de inadimplência, vale acompanhar os feirões para renegociação de dívida no ambiente online. A recomendação é ficar atento aos anúncios dos feirões nos sites dos birôs de crédito. Desconto expressivo no débito e pagamento em número maior de parcelas costumam ser oferecidos.

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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