Portal Comunique-se

17 tendências da indústria jornalística

17 tendências da indústria jornalística - anj - reuters institute
(Imagem: Divulgação)

A partir de levantamento da Reuters Institute, Associação Nacional de Jornais (ANJ) apresenta tópicos para 2022

Compartilhe
nutra brasil - topo mega banner

No decorrer dos últimos meses, pesquisadores da Reuters Institute foram a campo a fim de desvendar o que ocorrerá com o jornalismo, sobretudo ao longo do próximo ano. Diante de tal intenção, a entidade mapeou 33 países para apresentar um prognóstico sobre a indústria de notícias pelo mundo. A partir de tal estudo, cujo a íntegra está disponível na internet (em inglês), a Associação Nacional de Jornal (ANJ) listou o que será importante para o meio da comunicação nos 12 próximos meses.

Leia mais:

A lista da ANJ pontua os desejos do público consumidor de informações. Nesse sentido, um dos itens mostra que, no geral, a confiança nas notícias aumentou diante da pandemia da Covid-19. Mas, por outro lado, enquanto há pessoas que demonstram preocupação com a proliferação de desinformações, uma parcela assume: não confia nas informações que assistem, leem ou escutam de veículos de mídia.

As tendências da indústria jornalística para 2022

Confira, abaixo, a lista da ANJ sobre as tendências da indústria jornalística para o próximo ano:

  1. A confiança nas notícias aumentou após a pandemia;
  2. Pessoas que não confiam nas notícias tendem a ser mais velhas, menos educadas e menos interessadas em política;
  3. Mais pessoas estão preocupadas com a desinformação, e as notícias falsas sobre Covid-19 estão no topo das preocupações;
  4. O uso de organizações de notícias como fonte de notícias sobre Covid-19 está associado a uma menor crença na desinformação sobre vacinas;
  5. A maioria das pessoas deseja que as notícias sejam neutras e reflitam uma ampla gama de pontos de vista;
  6. O acesso às notícias está se tornando mais distribuído, especialmente para o público jovem;
  7. Pessoas que usam pesquisa, redes sociais e agregadores têm dietas de notícias mais diversificadas;
  8. Apenas 5% vivem em câmaras de eco de notícias online politicamente partidárias;
  9. A grande mídia luta para ser notada em redes sociais mais novas e mais visuais;
  10. A pandemia acelerou o fim da impressão;
  11. A receita do leitor agora é considerada mais importante do que os anúncios entre os líderes de notícias pesquisados;
  12. Mais pessoas pagam por notícias online, mas a maioria não;
  13. A maioria das pessoas não quer que os governos intervenham para ajudar as organizações de notícias;
  14. Apenas 22% dos 180 principais editores em 240 grandes veículos em 12 mercados são mulheres;
  15. Apenas 15% dos 80 principais editores em 100 marcas em cinco mercados não são brancos;
  16. Os líderes do noticiário sentem que a indústria não está fazendo o suficiente para resolver seu problema de diversidade;
  17. As redações adotam o trabalho híbrido, mas muitas ainda estão descobrindo como fazê-lo funcionar.
Compartilhe
3
0

Redação

Equipe responsável pela produção de conteúdo do Portal Comunique-se.

nutra brasil - topo mega banner