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Cartilha traz orientações para jornalistas lidarem com o assédio online

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Como lidar com assédio contra jornalistas nas redes é o título da publicação. Cartilha foi produzida pela equipe da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji)

Recentes ataques coordenados a jornalistas nas redes têm ameaçado a liberdade de imprensa e afetado o cotidiano das vítimas, que nem sempre sabem como reagir ao assédio online. É nesse contexto que a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lança a cartilha Como lidar com assédio contra jornalistas nas redes. 

Com a cartilha, a organização pretende sensibilizar veículos, jornalistas, empresas de tecnologia, entidades ligadas ao jornalismo e à liberdade de expressão e autoridades policiais e da Justiça para a gravidade do assédio online, bem como enfatizar a necessidade de jornalistas e redações elaborar protocolos de defesa a esse problema. Além disso, o documento foi pensado para ajudar os jornalistas no período eleitoral, em que a Abraji acredita que haverá um recrudescimento do assédio virtual aos profissionais da imprensa, de acordo com o diretor Marcelo Träsel. “Criamos esse material para que nossos associados e todos os jornalistas tenham um guia de referência rápida sobre como lidar com o assédio”, afirma.

No material disponível online e para download, há orientações práticas para lidar com ataques nas redes, além de recomendações que prezam pela privacidade dos jornalistas e por um uso consciente das redes sociais. A Abraji entende que registrar na polícia comportamentos abusivos e eventualmente buscar seus direitos na Justiça são meios de mostrar aos agressores que há consequências para a violência praticada na internet.

cartilha para jornalistas lidarem com assedio online - abraji
(Imagem: divulgação/Abraji)

Os autores

A publicação foi produzida pelos jornalistas Marcela Donini e Moreno Osório, do Farol Jornalismo, com supervisão da diretoria da Abraji. Foram consultados especialistas em segurança digital, segurança de jornalistas, crimes cibernéticos, gestão de crise, além de advogados, entre outras fontes. Também foram ouvidos repórteres e editores que sofreram assédio online no exercício da profissão.

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Abraji

Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. Criada em 2002 por um grupo de jornalistas brasileiros interessados em trocar experiências, informações e dicas sobre reportagem, principalmente sobre reportagens investigativas. É mantida pelos próprios jornalistas e não tem fins lucrativos.

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